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Estado de Kim Jong-Un é grave após cirurgia, diz autoridade americana

Jong-Un foi visto pela última vez na mídia estatal no dia 11 de abril. O ditador não participou da comemoração do aniversário de seu avô, Kim Il Sung

Redação Jornal de Brasília

21/04/2020 5h14

O estado de Kim Jong-Un, 36, é grave após o líder da Coreia do Norte ter se submetido a uma cirurgia cardiovascular na semana passada, informou uma autoridade americana, de acordo com o jornal Washington Post. O governo Trump não tinha certeza se Jong-Un estava vivo ou morto, disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.

A CNN havia relatado anteriormente, citando um outro funcionário americano com conhecimento direto do assunto, que o ditador pode estar em “grave perigo” após a cirurgia. A Casa Branca se recusou a comentar a reportagem da TV.

Jong-Un foi visto pela última vez na mídia estatal no dia 11 de abril. O ditador não participou da comemoração do aniversário de seu avô, Kim Il Sung, um feriado nacional, na última semana, o que havia levantado especulações sobre seu estado de saúde.

Informações de dentro da Coreia do Norte são notoriamente difíceis de ser obtidas, especialmente em questões relacionadas à liderança do país, devido a um rígido controle das informações.

O Daily NK, site especializado administrado principalmente por opositores do governos norte-coreano, citou fontes não identificadas dentro do país, que afirmaram que Kim estava se recuperando em uma casa de campo no condado de Hyangsan, no Monte Kumgang, na costa leste, depois de fazer uma cirurgia no dia 12 de abril em um hospital da região. A saúde de Kim se deteriorou nos últimos meses devido ao fumo intenso, obesidade e excesso de trabalho, disse o relatório do Daily NK.

“Meu entendimento é que ele estava lutando (com problemas cardiovasculares) desde agosto passado, mas piorou após repetidas visitas ao Monte Paektu”, disse uma fonte, referindo-se à montanha sagrada do país. Kim foi para o hospital depois de presidir uma reunião do Partido dos Trabalhadores no dia 11 de abril, quando foi visto pela última vez.

O Ministério da Unificação afirmou na sexta-feira que era “inapropriado” especular sobre os motivos da ausência de Kim. O líder fez 17 aparições públicas este ano mencionadas na mídia estatal, disse o ministério. Esse ritmo está um pouco abaixo das 84 aparições públicas do ano passado.

O Japão evitou comentar sobre o estado de saúde do ditador norte-coreano. Já a Coreia do Sul e uma fonte do partido comunista chinês informaram que há indícios de que Jong-Un não esteja em estado grave.

Estadão Conteúdo

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