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Espanhola de 113 anos sobrevive ao coronavírus

Maria Branyas contraiu uma forma leve da doença no mês passado no asilo onde vive há vinte anos, na cidade de Olot, 100 km ao norte de Barcelona

Redação Jornal de Brasília

12/05/2020 12h33

Uma mulher de 113 anos se recuperou da COVID-19 em um lar de idosos na Espanha em que vários residentes infectados com o coronavírus morreram, informou a residência.

“Ela tem 113 anos. Ela superou a doença e está indo muito bem”, afirmou à AFP a responsável pela comunicação do estabelecimento.

Maria Branyas contraiu uma forma leve da doença no mês passado no asilo onde vive há vinte anos, na cidade de Olot, 100 km ao norte de Barcelona (Catalunha).

Os sintomas foram discretos: “Na verdade, a única coisa que foi detectada foi uma infecção do trato urinário e um pouco de febre associada, mas depois ela foi submetida a um teste de triagem (para o coronavírus) que deu positivo”, garantiu a responsável.

“Agora ela está se sentindo bem e teve um teste negativo na semana passada”, disse.

A centenária permaneceu confinada por várias semanas em seu quarto na Residência Santa Maria del Tura. Apenas uma funcionária, vestida com roupas de proteção, mantinha contato com a senhora, de acordo com a TV regional TV3, que transmitiu imagens de Maria Branyas.

Nas imagens, ela explica que “as pessoas são muito amigáveis, muito atenciosas” com ela no estabelecimento. Quando a funcionária pergunta o segredo de sua longevidade, ela simplesmente responde que tem sorte de ter “boa saúde”.

Sua filha Rosa Moret não foi autorizada a visitá-la durante o confinamento, mas concluiu na TV3: “Agora ela está bem, está em boa forma, com vontade de falar, de explicar, de fazer suas reflexões, voltou a ser o que era”.

Os jornalistas não são autorizados a entrar no lar de idosos e a família não deseja mais se comunicar com a imprensa, de acordo com a responsável do asilo.

Vários artigos foram publicados nos últimos anos sobre esta “supercentenária”, mãe de três filhos, avó e bisavó, nascida em 4 de março de 1907 nos Estados Unidos, onde seu pai trabalhava como jornalista em São Francisco.

Segundo a imprensa, ela guarda especialmente a memória da viagem de volta de sua família da América para a Europa, a bordo de um transatlântico durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18).

Ela também viveu a época da pandemia de gripe de 1918, apelidada de “gripe espanhola”, bem como a guerra civil em seu país, entre 1936 e 1939.

 

Agence France-Presse

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