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Em meio a reaberturas, OMS alerta para possível nova onda de covid-19

“Não podemos fazer suposições de que apenas porque a doença está em declínio ela continuará em declínio”, avisou Mike Ryan

Redação Jornal de Brasília

26/05/2020 10h01

À medida em que países de diferentes regiões do planeta reabrem as atividades econômicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou o alerta de uma possível segunda onda de casos da pandemia do novo coronavírus e recomendou cautela nessa fase de transição.

“Não podemos fazer suposições de que apenas porque a doença está em declínio ela continuará em declínio”, avisou o diretor do programa de emergências da OMS, Mike Ryan. “Ainda temos alguns meses para nos preparar para uma segunda onda, podemos ter um segundo pico nesta onda”.

No fim de semana, os franceses decidiram permitir a realização de cerimônias religiosas em todo o país. A Itália reabriu academias e ginásios nesta semana, e o Japão suspendeu o estado de alerta contra a pandemia. O governo italiano vai começar o recrutamento de 60 mil voluntários para monitorar a conformidade de suas medidas de segurança.

Ainda na segunda, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse que se os países baixarem a guarda a doença “vai se espalhar muito rápido”. “Precisamos ser vigilantes”. Na Espanha, as duas cidades mais impactadas pela pandemia – Madri e Barcelona – estão reduzindo o lockdown a partir desta semana.

Nos Estados Unidos, o país mais atingido pela epidemia, milhares de americanos relaxaram o isolamento social durante o Memorial Day, feriado nacional em homenagem aos mortos em combate. Reabertas recentemente, algumas praias ficaram lotadas, assim como os balneários do Lago de Ozarks, no Missouri. No Texas, uma festa reuniu cem pessoas na piscina de um clube de Houston.

No fim de semana, Deborah Birx, coordenadora da equipe médica do governo, se disse “muito preocupada” com as aglomerações no feriado. “Realizar atividades fora de casa é bom. Mas isso não muda o fato de que as pessoas precisam ser responsáveis e manter certa distância”, disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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