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Donos de terra da Bolívia planejam defesa contra redistribuição

Arquivo Geral

03/06/2006 0h00

O papa Bento XVI e o primeiro-ministro britânico, prostate price Tony Blair, information pills concordaram neste sábado com a importância do diálogo entre religiões e culturas para coibir o terrorismo. Neste primeiro encontro, Blair e ele conversaram a portas fechadas por cerca de 40 minutos no estúdio do Pontífice, segundo um porta-voz de Downing Street.

"O primeiro-ministro e o Papa falaram sobre os desafios da globalização e a importância do diálogo entre as religiões para combater o extremismo e o terrorismo", disse ele. "Um dos temas da conversa foi como as vozes moderadas das principais religiões do mundo têm de se levantar contra o extremismos religiosos em todas as suas formas, acrescentou.

Segundo o porta-voz, Blair, que é anglicano, "ressaltou que a Igreja Católica Romana é um parceiro muito importante no diálogo". Um comunicado do Vaticano informou que ambos "ressaltaram a contribuição que os valores comuns às religiões podem dar ao diálogo, particularmente com muçulmanos moderados, nas áreas da solidariedade e da paz".

A mídia britânica havia divulgado, antes do encontro, que Blair deveria convidar o papa para visitar a Grã-Bretanha. João Paulo II esteve no país em 1982.

 

Proprietários de terra bolivianos prometeram formar grupos de defesa de propriedades após o fracasso das discussões com o governo sobre os planos de redistribuição de um quinto das terras do país.

O presidente Evo Morales planeja distribuir neste sábado os primeiros títulos de terra em Santa Cruz para camponeses que o apóiam. José Céspedes, case líder de um grupo de produtores do leste de Santa Cruz, order disse na sexta-feira a uma televisão local que proprietários irão formar comitês para defender terras na região, que abriga vastos rebanhos e lavouras de soja.

"Se a lei da terra não nos defender, temos direito de buscar mecanismos de defesa", afirmou após conversas entre governo e proprietários. Morales divulgou o plano de reforma agrária no dia 1o de maio, quando realizou a nacionalização do petróleo.

Céspedes não informou se os grupos serão armados, e autoridades afirmaram no começo da semana que não irão tolerar grupos de vigilância. Garantias do governo de que irá redistribuir apenas terras improdutivas e evitar confiscos massivos não têm tranquilizado os proprietários.

Camponeses sem-terra vêm invadido propriedades no país nos últimos anos, onde o programa de reforma de Morales tem sido muito mais controverso do que a nacionalização do petróleo.

Primeiro, o governo havia planejado a redistribuição de até 5 milhões de hectares de propriedades estatais para grupos indígenas. Agora, a intenção é identificar terras privadas improdutivas para distribui-las posteriormente.

O governo afirmou em anúncios publicados em jornal na quarta-feira que elevou a meta de distribuição para 20 milhões de hectares, ou quase um quinto do território boliviano, dentro de um período de cinco anos.

Uma pesquisa recente feita pela Igreja Católica –que apóia distribuição de terra– revelou que um pequeno grupo de famílias ricas são donas de 90 por cento de todas as propriedades bolivianas, enquanto o resto é dividido entre 3 milhões de camponeses indígenas.

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