Nas últimas semanas foi detectada uma, na Europa e na Malásia, uma mutação do novo coronavírus que, apesar de ser mais infecciosa, parece ser menos fatal, segundo o especialista em doenças infecciosas, Tambyah, consultor-sênior da Universidade Nacional de Singapura e presidente-eleito da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas, que tem sede nos Estados Unidos.
De acordo com o médico, a mutação foi encontrada, também, em Singapura. À Reuters, ele afirmou que a proliferação da mutação na Europa coincidiu com uma queda nos índices de mortalidade, o que sugere que ela é menos letal.
“Talvez seja uma coisa boa ter um vírus que é mais infeccioso, mas menos fatal”, disse Tambyah à Reuters. “É do interesse do vírus infectar mais pessoas, mas não matá-las, porque o vírus depende do hospedeiro para ter alimento e abrigo”, explicou.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a mutação foi descoberta ainda em fevereiro e ela já circula na Europa e nas Américas, mas não existem sinais de que a mutação cause a doença de forma mais grave.