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Comitê de especialistas dos EUA recomenda aprovação da vacina Pfizer

A votação não é vinculativa e o sinal verde para a comercialização ainda não foi dado, o que caberá ao FDA determinar nos próximos dias. A decisão, porém, esclarece dúvidas sobre o tratamento

Marcus Eduardo Pereira

10/12/2020 21h01

Foto: JUSTIN TALLIS / AFP

O comitê de especialistas da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) votou nesta quinta-feira (10) a favor da recomendação ao uso da vacina Pfizer/BioNTech contra covid-19 no país.

A votação não é vinculativa e o sinal verde para a comercialização ainda não foi dado, o que caberá ao FDA determinar nos próximos dias. A decisão, porém, esclarece dúvidas sobre o tratamento.

A vacina poderia começar a ser administrada nos Estados Unidos no início da próxima semana em hospitais e casas de repouso, informou o secretário de Saúde nesta quarta-feira.

Após duas doses, a vacina foi considerada segura, sem efeitos colaterais graves, e 95% eficaz na prevenção da covid-19, doença causada pelo coronavírus.

A primeira dose parece começar a proteger o paciente após dez dias, mas menos do que com a dose complementar, três semanas depois.

“As respostas imunes provocadas pelo RNAm (RNA mensageiro) são semelhantes às da infecção natural. Mas, é claro, a vacina de RNAm não é infecciosa e não pode causar doenças”, resumiu Kathrin Jansen, Diretora de Vacinas da Pfizer, durante uma sessão de perguntas e respostas com o comitê.

Os especialistas debateram extensivamente o risco de alergia da vacina, após o surgimento de dois casos de reações graves no Reino Unido.

Nos Estados Unidos, um alerta acompanhará a vacina, anunciou Marion Gruber, da FDA: Não será recomendada para pessoas com alergia a algum de seus ingredientes.

O membro do comitê Paul Offit enfatizou a necessidade de tranquilizar as dezenas de milhões de pessoas alérgicas a ovos ou amendoim.

© Agence France-Presse

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