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China registra mais de 1.600 mortes pelo novo coronavírus

No balanço diário, a comissão de saúde deste estado informou 1.843 novos casos – uma redução em relação ao número de contaminações informadas no sábado

Redação Jornal de Brasília

16/02/2020 9h00

Local medical workers hold a strike near Queen Mary Hospital as they demand the city close its border with China to reduce the coronavirus spreading, in Hong Kong on February 3, 2020. – Hong Kong has 15 confirmed cases of the disease, many of them brought over from the Chinese mainland where the epidemic began and has so far killed more than 360 people. (Photo by Anthony WALLACE / AFP)

O número de mortes pelo novo coronavírus na China superou, neste domingo (no horário local), os 1.600, depois da morte de 139 pessoas na província de Hubei, epicentro desta epidemia.

No balanço diário, a comissão de saúde deste estado informou 1.843 novos casos – uma redução em relação ao número de contaminações informadas no sábado.

Pelo menos 1.662 pessoas morreram do surto que surgiu em dezembro na capital de Hubei, Wuhan, e se tornou uma epidemia em todo o país.

Mais de 68.000 pessoas foram infectadas e a maioria das mortes ocorreu em Hubei.

A província acrescentou mais de 14.000 casos confirmados de contaminação em um único dia nesta semana, depois que as autoridades mudaram os critérios usados na contagem.

Pelas novas regulamentações, os médicos consideram os pacientes diagnosticados clinicamente como positivos através de radiografias de pulmão, sem ter que esperar pelos resultados de exames laboratoriais complexos.

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a entidade solicitou à China detalhes sobre como os diagnósticos foram feitos.

Enquanto isso, a França relatou no sábado a primeira vítima fatal do novo coronavírus fora da Ásia, alimentando preocupações globais sobre a epidemia.

Já o banco central da China disse no sábado que, para controlar a propagação do surto, as notas usadas foram desinfetadas e ficarão armazenadas até 14 dias antes de voltar a circulação.

Agence France-Presse

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