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China precisa com urgência de máscaras de proteção para frear epidemia

Vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram material médico à China, indicou a porta-voz Hua Chunying

Redação Jornal de Brasília

03/02/2020 8h20

This photo taken on January 22, 2020 shows workers producing facemasks at a factory in Handan in China’s northern Hebei province. – China banned trains and planes from leaving Wuhan at the centre of a virus outbreak on January 23, seeking to seal off its 11 million people to contain the contagious disease that has claimed 17 lives, infected hundreds and spread to other countries. (Photo by STR / AFP) / China OUT

A China necessita com urgência de máscaras e outros insumos médicos, como óculos e trajes de proteção, para enfrentar a epidemia do novo coronavírus, afirmou nesta segunda-feira a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

Vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram material médico à China, indicou a porta-voz Hua Chunying.

A epidemia na China, que surgiu em Wuhan – capital da província de Hubei – já matou mais de 360 pessoas e o país registra mais de 17.000 casos, de acordo com o balanço mais recente.

Quando operam com capacidade total, as fábricas chinesas produzem quase 20 milhões de máscaras por dia, segundo o ministério da Indústria.

Tian Yulong, do ministério da Indústria, indicou que ao final do recesso do Ano Novo Lunar as fábricas retomam a produção e que no momento funcionam com “entre 60 e 70% de sua capacidade”.

Além de Hubei, várias províncias e cidades da China tornaram obrigatório o uso de máscaras, enquanto aumentam os temores de propagação do vírus.

A medida está em vigor na província de Guangdong, a mais populosa da China, com mais de 110 milhões de habitantes, assim como em Sichuan, Jiangxi, Liaoning e na cidade de Nankin. No total, mais de 300 milhões de pessoas devem usar máscara nas ruas.

Não é comum que a China reconheça a incapacidade de enfrentar uma crise interna.

O único apelo feito por Pequim por ajuda internacional aconteceu em 2008, quando um terremoto devastador deixou mais de 80.000 mortos e desaparecidos.

Agence France-Presse

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