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China acelera obra de hospital e isola 13 cidades contra coronavírus

Nessas cidades, as redes de transporte – como aviões, ônibus e trens – foram suspensas e há restrição de acesso a locais públicos – o que tem revoltado moradores

Redação Jornal de Brasília

25/01/2020 9h36

The reflection of a woman wearing a protective mask is seen on an escalator’s side as she uses the escalator outside Beijing railway station in Beijing on January 22, 2020. – A new virus that has killed nine people, infected hundreds and reached the United States could mutate and spread, China warned on January 22, as authorities urged people to steer clear of the city at the heart of the outbreak. (Photo by NICOLAS ASFOURI / AFP)

A China elevou para 13 o número de cidades com medidas de quarentena para evitar a proliferação do surto de coronavírus. Assim, aumentou para 40 milhões a quantidade de pessoas afetadas pelo isolamento. A principal delas é Wuhan, onde os primeiros casos da doença foram reportados em dezembro.

Nessas cidades, as redes de transporte – como aviões, ônibus e trens – foram suspensas e há restrição de acesso a locais públicos – o que tem revoltado moradores. Para autoridades, o risco de contaminações nos próximos dias é maior por causa do feriado do ano-novo lunar, que começou ontem, quando milhares de chineses viajam para visitar parentes ou se divertir.

Por medo de novas infecções, várias cidades, entre elas Pequim, cancelaram festividades e a prefeitura de Xangai disse que a Disneylândia da cidade será fechada a partir de hoje. Importantes pontos turísticos, como trechos da Grande Muralha e a Cidade Proibida, um palácio imperial, também foram fechados por tempo indeterminado.

Outra medida do governo para barrar o avanço das infecções é a construção de um hospital modelo pré-fabricado para pacientes da doença na cidade de Wuhan. Operários, além de dezenas de escavadeiras e caminhões, trabalham ininterruptamente para concluir a obra até 3 de fevereiro. Esse modelo foi criado durante o surto de síndrome respiratória aguda (Sars), entre 2002 e 2003. Em vários locais do país, moradores já se queixam da falta de equipamentos de proteção, como máscaras.

Pesquisas iniciais mostraram que cobras podem ser a origem da transmissão do vírus, mas autoridades de saúde chinesas dizem acreditar que morcegos e texugos são outras possíveis causas para explicar a disseminação da doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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