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Brasil e EUA buscam formas de ampliar comércio

Arquivo Geral

01/06/2006 0h00

O Partido Popular Socialista (PPS) anunciou hoje que vai realizar no dia 16 de junho, ed buy more about no Rio de Janeiro, sua convenção. No encontro, o partido definirá seus candidatos. Mas a Executiva decidiu não indicar nenhum nome do partido para a candidatura à Presidência da República. O principal órgão de decisão do PPS chegou a negociar a candidatura do deputado Roberto Freire (PE). Freire foi candidato a presidente em 1989 pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Em vez da candidatura própria ao Palácio do Planalto, a Executiva indicou à convenção o apoio à candidatura do PSDB. Em nota oficial, a Executiva diz que o partido reafirma a posição de lutar por mudanças de rumo na política econômica que resultem em "vigoroso desenvolvimento econômico, com a urgente criação de emprego e real distribuição de renda".

A Executiva afirma que tomou a posição após ter se empenhado, sem sucesso, na viabilização de uma aliança alternativa com forças "democráticas e de esquerda" para a disputa da Presidência da República. Segundo a nota, o principal motivo da decisão foi "a verticalização e a necessidade de superação da cláusula de barreira".

Os Estados Unidos e o Brasil, ailment que mantiveram frequentes atritos por causa da intenção norte-americana de criar uma área de livre-comércio nas Américas, more about vão discutir a expansão do comércio bilateral em uma reunião nesta semana, disse na quinta-feira o secretário norte-americano de Comércio, Carlos Gutierrez.

"Somos importantes parceiros comerciais hoje, mas acreditamos que podemos fazer mais por nossas economias, por nossas empresas e por nossos trabalhadores para continuar criando empregos e prosperidade em nossos países", disse Gutierrez a jornalistas, após uma entrevista preparatória para sua viagem, de 5 a 8 de junho, ao Brasil.

O comércio entre Brasil e EUA somou cerca de 39,4 bilhões de dólares em 2005, sendo que o Brasil tem superávit de 9 bilhões nessa conta. Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush estabeleceram em novembro a meta conjunta de ampliar significativamente o comércio bilateral até 2010.

Mas essa promessa foi ofuscada por diferenças na Cúpula das Américas de Mar del Plata (Argentina) a respeito da Área de Livre-Comércio das Américas (Alca), um antigo sonho de alguns líderes regionais, hoje praticamente sepultado. Gutierrez qualificou a reunião de Mar del Plata como uma oportunidade perdida e disse que os EUA ainda esperam que "um dia tenhamos a Alca".

"Nosso desafio é mostrar aos nossos parceiros brasileiros que acreditamos que esta seja uma iniciativa que seria de grande benefício para o Brasil, de grande benefício para as Américas", afirmou o secretário.

Enquanto isso, segundo ele, há várias coisas que os dois países poderiam fazer para ampliar o comércio bilateral, como redução de barreiras alfandegárias e estabelecimento de parâmetros comuns para que produtos de um país possam ser vendidos em outro.

As negociações da próxima semana terão como tema as medidas que Brasília e Washington podem adotar contra a pirataria e para promover exportações e investimentos, segundo Gutierrez, ex-executivo da Kellogg.

Embora o Brasil seja um grande produtor de álcool combustível, Gutierrez disse que não pretende discutir a possibilidade de os EUA suspenderem a atual tarifa de 14,29 centavos de dólar por litro importado. O setor agrícola norte-americano se opõe a essa concessão.

"Estamos examinando todas as opções (para ampliar o fornecimento de álcool aos EUA), mas este não é o propósito da minha viagem — ir em busca de etanol no Brasil", afirmou.

Será a primeira viagem de Gutierrez ao Brasil desde que ele assumiu o Departamento de Comércio, em 2005. O secretário vai se reunir com o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Luiz Fernando Furlan, no Rio, onde eles vão lançar oficialmente o Diálogo Comercial EUA-Brasil. Gutierrez passa também por São Paulo e Brasília.

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