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Biden diz que não irá impor confinamento nacional por covid-19

“Não vejo nenhuma circunstância que exija uma paralisação nacional total. Acho que seria contraproducente”, disse Biden, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, a jornalistas

Marcus Eduardo Pereira

19/11/2020 23h24

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira, 19, que não imporia um bloqueio nacional para combater a pandemia de covid-19, apesar do aumento de casos no país.

“Não vejo nenhuma circunstância que exija uma paralisação nacional total. Acho que seria contraproducente”, disse Biden, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, a jornalistas.

“Não vou parar a economia, ponto final. Vou parar o vírus”, disse de seu reduto em Wilmington, Delaware, após reunião com governadores para discutir a resposta à crise, garantindo que seguirá as recomendações dos cientistas. “Repito, sem confinamento nacional”, insistiu. “Porque cada região, cada comunidade, pode ser diferente”.

Biden tem enfrentado questões sobre uma suposta paralisação nacional para tentar controlar o vírus depois que um dos membros de sua força-tarefa cogitou a possibilidade em uma entrevista. Mas Biden e outros membros disseram que a proposta não está na mesa e não é a melhor opção para enfrentar a pandemia.

Não há medidas nacionais de confinamento em vigor nos Estados Unidos, mas, conforme as infecções disparam, Estados e cidades têm imposto restrições, desde confinamento em residências e fechamento de escolas até a limitação do tamanho das reuniões.

Os EUA registram mais de 251 mil mortes e mais de 11,6 milhões de infecções por covid-19, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. (Com agências internacionais)

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