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Ataques do Taleban deixam 36 mortos e evidenciam ano sangrento da guerra civil no Afeganistão

De acordo com um porta-voz do governo de Samangan, a explosão do carro-bomba abriu caminho para quatro homens armados que entraram no edifício atirando

Redação Jornal de Brasília

13/07/2020 13h15

Gravestones from a cemetery are seen with the Manhattan skyline in the background on April 07, 2020 in Brooklyn, New York. (Photo by Angela Weiss / AFP)

São Paulo, SP

A explosão de um carro-bomba deixou 11 mortos e dezenas de feridos, nesta segunda-feira (13), em um dos quatro ataques realizados pelo Taleban, grupo fundamentalista islâmico que se insurge contra o governo do Afeganistão apoiado pelos Estados Unidos.

O ataque ocorreu um um prédio do governo em Aybak, capital da província de Samangan, no norte do país. Perto dali, fica um escritório da Direção de Segurança Nacional, a principal agência de inteligência do Afeganistão.

De acordo com um porta-voz do governo de Samangan, a explosão do carro-bomba abriu caminho para quatro homens armados que entraram no edifício atirando. O confronto só terminou depois de quatro horas, quando os terroristas foram mortos pelas forças de segurança afegãs.

O governador da província, Abdul Latif Ibrahimi, disse que 11 membros da segurança do edifício foram mortos e 63 pessoas, incluindo civis, ficaram feridas.

Em um comunicado, o Taleban assumiu a autoria do ataque. O grupo fundamentalista islâmico, que já esteve no poder no Afeganistão, tem recorrido ao terrorismo em uma onda crescente de violência no norte do país, que marca um dos anos mais violentos da história do conflito civil.

Nas últimas 24 horas, de acordo com autoridades afegãs, o Taleban lançou ataques em outras três províncias. Pelo menos 25 membros das forças de segurança do país morreram durante os atos terroristas nas províncias de Badakshan, Kunduz e Parwan.

Os ataques violam o acordo de paz entre EUA e Taleban, assinado em fevereiro, segundo o qual o grupo fundamentalista reduziria seus níveis de violência.

Os termos do acordo, entretanto, foram alvo de críticas de autoridades afegãs porque garantem a segurança de alvos americanos, e não dos afegãos, os mais atingidos pelo terrorismo do Taleban.

As informações são da Folhapress

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