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Ataque em Burkina Faso mata 35 civis, na maioria mulheres

Burkina Faso, país fronteiriço com Mali e Níger, é cenário de habituais ataques jihadistas desde o começo de 2015, como também acontece com outros países

Redação Jornal de Brasília

25/12/2019 9h33

Burkina Faso President, Roch Marc Christian attends fifty-sixth ordinary session of the Economic Community of West African States in Abuja on December 21, 2019. (Photo by Kola SULAIMON / AFP)

Pelo menos 35 civis, “em sua grande maioria mulheres”, morreram em um ataque jihadista realizado nesta terça-feira contra um destacamento militar em Arbinda, no norte de Burkina Faso, anunciou o presidente, Roch Kaboré, em sua conta do Twitter.

O mandatário decretou “luto nacional de 48 horas” a partir de quarta-feira em homenagem às vítimas desse ataque, que provocou a morte de sete soldados e 80 “terroristas”, de acordo com Kaboré.

O presidente destacou a “bravura” dos militares na defesa do destacamento.

De acordo com uma fonte militar, 31 mulheres foram mortas no ataque jihadista.

Na manhã desta terça-feira “um número significativo de terroristas atacaram simultaneamente o destacamento militar e a população civil de Arbinda”, informou o Estado Maior do Exército em comunicado.

Durante este ataque de “uma intensidade pouco habitual” e que durou “várias horas”, “a determinação e a audácia dos membros do destacamento, formado por forças terrestres e da gendarmeria, permitiram neutralizar 80 terroristas”, afirmou o Estado Maior.

“De nosso lado, lamentamos os sete mortos, entre eles quatro militares e três gendarmes e cerca de vinte feridos”, informou o comunicado, que já fazia menção a “várias vítimas civis”.

Burkina Faso, país fronteiriço com Mali e Níger, é cenário de habituais ataques jihadistas desde o começo de 2015, como também acontece com outros países da zona do Sahel.

Agence France-Presse

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