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Mundo

Anistia Internacional acusa Hezbollah de crimes de guerra

Arquivo Geral

14/09/2006 0h00

O grupo guerrilheiro libanês Hezbollah cometeu crimes de guerra no conflito de julho contra Israel, this site store ao usar civis como alvos de ataques com foguetes carregados de esferas de metal, dosage disse hoje a Anistia Internacional.

Segundo a organização, viagra um quarto dos quase 4 mil foguetes lançados pelo Hezbollah contra Israel durante os 34 dias de guerra tiveram áreas urbanas como alvo. "A escala dos ataques do Hezbollah contra as cidades israelenses, a natureza indiscriminada das armas usadas e as declarações da liderança confirmando a intenção de usar civis como alvos deixam bem claro que o Hezbollah violou as leis de guerra", disse a secretária-geral da Anistia, Irene Khan.

"O fato de que Israel também cometeu graves violações não justifica de jeito nenhum as violações do Hezbollah", disse a Anistia em comunicado. "Os civis não devem ser obrigados a pagar o preço da conduta ilegal de nenhum dos lados".

O parlamentar Hassan Fadlallah, do Hezbollah, disse que, ao criticar as a ções do grupo ao mesmo tempo em que criticou as de Israel, a Anistia "tentou igualar o executor à vítima". Fadlallah disse que o Hizbollah estava exercendo "seu direito legítimo de autodefesa".

No início da guerra os alvos eram apenas militares, disse ele, mas depois o grupo atirou contra cidades israelenses em resposta aos ataques de Israel. "Pedimos à Anistia Internacional que faça a simples comparação entre o número de mulheres e crianças vitimadas no Líbano … e em Israel", disse ele.

No relatório, a Anistia rejeitou a alegação do Hezbollah de que seus ataques com foguetes contra o norte de Israel eram uma represália aos ataques israelenses contra civis libaneses. Quase 1.200 pessoas foram mortas no Líbano durante a guerra, a grande maioria civis. Mais de 150 israelenses morreram, a maior parte soldados.
O conflito foi deflagrado por uma operação do Hezbollah em que dois soldados israelenses foram seqüestrado e oito foram mortos, no dia 12 de julho.

As críticas da Anistia ao Hezbollah foram feitas três semanas depois da divulgação de críticas semelhantes contra Israel. Segundo a organização, Israel destruiu deliberadamente supermercados, bloqueou comboios de assistência e tirou de atividade instalações públicas como hospitais, para obrigar as pessoas a fugir.

Israel diz que não usou civis como alvo e que advertiu quem não fosse combatente para que deixasse o sul do Líbano. Os ataques do Hezbollah obrigaram entre 350 mil e 1 milhão de pessoas a deixar suas casas no norte de Israel, disse a Anistia. As centenas de milhares que permaneceram passaram boa parte do tempo em abrigos subterrâneos. Um milhão de libaneses também foram desalojados. A Anistia pediu à ONU que dê início a uma investigação independente sobre as violações cometidas pelos dois lados no episódio.

 

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