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Abaixo-assinado pede introdução de coalas na Nova Zelândia após incêndios na Austrália

Em um comunicado publicado na semana passada, o professor da Universidade de Sydney Chris Dickman estimou que cerca de 1 bilhão de animais morreram

Redação Jornal de Brasília

13/01/2020 8h27

Milhares de pessoas assinaram uma petição pela introdução do coala na Nova Zelândia, com o objetivo de salvar esta espécie ameaçada pelos incêndios florestais.

O pedido foi rejeitado pelo governo neozelandês.

A Associação Sociedade para o Traslado de Coalas defende que estes marsupiais poderiam encontrar asilo na Nova Zelândia, um país com quase 30.000 hectares plantados com eucaliptos. Muitos coalas morreram nos incêndios que destroem os bosques australianos.

Em um comunicado publicado na semana passada, o professor da Universidade de Sydney Chris Dickman estimou que cerca de 1 bilhão de animais morreram, entre mamíferos, pássaros e répteis.

Há uma grande preocupação com a capacidade de sobrevivência dos animais, devido à destruição de seu hábitat pelas chamas.

Nesta segunda, ao meio-dia (horário local), o abaixo-assinado havia coletado 7.500 assinaturas.

Um porta-voz da primeira-ministra Jacinda Ardern explicou que o objetivo do governo é ajudar a controlar o fogo para que os coalas “fiquem em seu hábitat natural”.

Simon Eyre, um dos cientistas do zoológico de Wellington, afirmou que é necessário ajudar as autoridades australianas a administrar a crise.

“Do nosso ponto de vista, é preciso ajudar a Austrália, e não se trata apenas dos coalas, mas também de outras espécies ameaçadas pelos incêndios”, afirmou.

A introdução de espécies em um novo entorno pode desestabilizar o equilíbrio das que já o habitam.

Os incêndios na Austrália se devem a uma seca agravada pelo aquecimento global.

Agence France-Presse

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