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Wall Street fecha em alta, influenciada por perspectiva de corte dos juros

Na semana passada, a taxa de desemprego em alta e a diminuição na criação de empregos reforçaram as expectativas

Redação Jornal de Brasília

08/09/2025 19h07

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

A bolsa de Nova York fechou em alta nesta segunda-feira (8), impulsionada pelas perspectivas de uma redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e à espera de novos dados sobre a inflação nos Estados Unidos.

O índice Nasdaq fechou em alta de 0,45% e bateu um novo recorde de 21.798,70 pontos. O Dow Jones avançou 0,25% e o S&P 500 subiu 0,21%.

“O mercado se recupera depois das turbulências”, enquanto “Wall Street espera com impaciência a redução dos juros pelo Federal Reserve”, resumiu, em nota, o analista José Torres, da Interactive Brokers.

Na semana passada, a taxa de desemprego em alta e a diminuição na criação de empregos reforçaram as expectativas de uma política monetária mais flexível por parte da instituição monetária americana, o que poderia impulsionar a economia do país.

“A maioria dos investidores considera que os informes sobre a inflação publicados esta semana” não vão mudar estas perspectivas, disse à AFP Sam Stovall, da consultoria CFRA.

O mercado americano espera a publicação do índice de preços ao produtor (PPI), na quarta-feira, seguida do índice de preços ao consumidor (CPI), na quinta.

O Fed tem dupla missão, que consiste em supervisionar o mercado de trabalho e manter a inflação perto da meta de 2% no longo prazo.

Mesmo que estas cifras não atendam às expectativas, os investidores consideram “que o Fed está decidido a reduzir seus juros em sua reunião de setembro”, assinalou Stovall.

“A única pergunta que fica por resolver, levando em conta os próximos informes econômicos (…) é se fará uma, duas ou três reduções este ano”, acrescentou o analista.

Por outro lado, após um começo de ano discreto, e em um contexto de incertezas econômicas e comerciais, espera-se que o mercado de ofertas públicas iniciais (IPO) em Nova York volte a ganhar impulso nos próximos dias.

Seis empresas vão entrar em Wall Street esta semana, entre elas a muito aguardada especialista sueca em pagamentos diferidos Klarna e a plataforma Gemini, especializada em criptomoedas, fundada em 2014 pelos irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss.

© Agence France-Presse

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