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Zé Roberto vê Pan como "mini Olimpíada" e projeta estreia difícil

Arquivo Geral

16/07/2015 9h30

Devido à coincidência do Grand Prix com os Jogos Pan-Americanos de Toronto, a Seleção de vôlei feminino precisou se dividir para as duas competições. O técnico Zé Roberto Guimarães optou por fazer duas equipes mescladas, com atletas mais jovens e mais experientes, priorizando a troca de conhecimento para ajudar na formação das novas jogadoras que são o “futuro do vôlei no Brasil”. Porém, como a equipe não teve muito tempo para treinar e pegar ritmo, o treinador prevê uma estreia difícil diante de Porto Rico, nesta quinta-feira.

“É um grupo que não teve tanto tempo de treinamento. A maioria delas jogou o Grand Prix e alguns jogos amistosos contra o Japão. Nós vamos encontrar aqui times que já estão jogando juntos há alguns anos, caso da nossa estreia contra Porto Rico. É um jogo que estou sentindo que será extremamente difícil. É um grupo de jogadoras experientes, talentosas e que, com certeza, nos dará muito trabalho”, projetou Zé Roberto, ecoado por Fê Garay.

“Será uma partida complicada ainda mais por ser uma estreia. Porto Rico disputa o grupo 2 do Grand Prix e fez bons jogos por lá. É uma equipe que joga há bastante tempo junta e se conhece muito bem. O entrosamento entre elas é grande. Estamos trabalhando forte e temos tudo para fazer uma boa estreia”, explicou a atleta. 

O treinador afirmou que a medida de mesclar as equipes já serve como preparação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. “Para mim, os Jogos Pan-americanos são como uma mini Olimpíada. Tudo que acontecer aqui, acontecerá nos Jogos Olímpicos. É muito similar. Por causa disso, também, é importante a participação destas jogadoras que no futuro terão chances”, acrescentou o comandante.

Remanescente da equipe bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, Jaqueline é uma das atletas que está em Toronto para transmitir sua experiência às mais jovens e ajudar a buscar o quinto ouro pan-americano da história do vôlei feminino brasileiro, segundo consecutivo. A equipe foi campeã em Chicago 1959, São Paulo 1963, Winnipeg 1999 e Guadalajara 2011, além de duas pratas e dois bronzes. Jaque, contudo, prefere pensar jogo a jogo. 

“O time que chega a Toronto é super jovem. Não foi uma situação para o Zé dividir o grupo. Infelizmente estamos em um campeonato em cima do outro, que é o Grand Prix, e esse grupo ainda não tinha treinado junto. Nestes últimos dois dias, o Zé está se descabelando para treinar todo mundo e possamos adquirir ritmo e confiança. Mas eu acredito que nossa equipe está treinando muito bem e amanhã será uma estreia legal. Se colocarmos em prática no jogo o que a comissão técnica está nos pedindo, temos tudo para levar a primeira vitória”, analisou a ponteira.

A novata Mari Paraíba, por sua vez, avaliou a experiência em Toronto como um “aprendizado” e observou a importância de absorver as dicas das atletas mais velhas.

“O que cada uma puder sugar da Jaque, da Fernanda Garay, que são mais experientes, e da comissão técnica, que têm vários títulos, será melhor para todas nós. É isso que o pessoal mais jovem está tentando fazer. Agora é se empenhar para Que, se precisarem de nós dentro de quadra, a gente possa suprir o que eles precisam”, completou.

O Brasil fará sua estreia diante de Porto Rico, na tarde desta quinta-feira, às 14h35 (de Brasília), no Centro de Exibição de Toronto. Ainda pela fase de grupos, o time terá pela frente o Peru, no sábado, e os Estados Unidos, na próxima segunda-feira. 

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