Após arrasar a Bélgica por 3 sets a 0, na madrugada desta sexta-feira, em Tóquio, no Japão, a Seleção Brasileira feminina de vôlei já pensa no próximo adversário no Grand Prix: a Rússia. Apesar de todos os ingredientes para uma partida equilibrada, o técnico José Roberto Guimarães já tem o “segredo” para bater a equipe europeia.
“Agora, vamos estudar a Rússia para ver como efetuaremos as marcações. O nosso saque terá que ser bem colocado, o passe com poucos erros, a defesa bem posicionada e os contra-ataques terão que pontuar bem. Esse é o segredo contra a Rússia”, explicou o comandante.
O Brasil é o segundo colocado do torneio, com sete pontos, dois atrás do líder Japão, enquanto a Rússia no terceiro lugar, com cinco. Uma vitória diante das russas mantém as brasileiras vivas na briga pelo título. Já uma derrota, somada a um triunfo japonês diante da Bélgica, deverá significar a perda do décimo campeonato para o time verde e amarelo.
Maior pontuadora na vitória diante da Bélgica, a central Thaísa comemorou sua boa atuação diante de um rival inédito e exaltou a concentração do Brasil durante a partida.
“Ontem, não consegui ter uma boa sequência de saques e coloquei na minha cabeça que hoje seria diferente. No entanto, tenho que parabenizar a equipe. Só consegui boas sequências porque nossa defesa, o bloqueio e o ataque funcionaram. Estávamos um pouco preocupadas porque nunca tínhamos jogado contra a Bélgica. Fiquei feliz porque entramos em quadra muito concentradas e não deixamos elas jogarem. Esse foi o diferencial”, avaliou Thaísa, que conquistou 13 acertos.
Eleita a melhor jogadora do jogo, a ponteira Fernanda Garay também festeja o triunfo brasileiro sem desmerecer a seleção belga, mas já pensa no duelo com a Rússia, que acontece na madrugada deste sábado.
“Conseguimos impor o nosso ritmo desde o começo. Isso foi importante para o resultado final, mesmo sendo novatas no Grand Prix, as belgas chegaram nessa fase por mérito. Agora, já temos que pensar na Rússia. Será um confronto difícil, de muita rivalidade e paciência”, apostou Garay.