A Williams anunciou nesta semana que teve um prejuízo de cerca de R$ 75 milhões no primeiro semestre de 2014. Apesar dos números elevados, a alta cúpula da escuderia mostrou não estar incomodada e garantiu que o valor já era esperado devido às decisões tomadas para tornar a equipe mais competitiva na categoria.
“Tínhamos duas opções no fim do ano passado, as quais uma era não voltar ao caminho do sucesso, o que eu acho que seria, eventualmente, uma dolorosa morte. A outra era gastar, mas gastar de forma sensata”, afirmou Mike O’Driscoll, CEO da Williams, mostrando-se satisfeito com o que tem visto até agora.
“E eu acho que os resultados do nosso investimento nas pessoas, em tecnologia e marketing estão sendo reconhecidos. Estamos começando a ver os resultados na pista, e o melhor cartão de visita que nossas instalações de engenharia podem ter é uma organização de F-1 bem sucedida”, completou.
Além de ter perdido uma grande receita com a saída da patrocinadora venezuelana PSDVA, que apoiava Pastor Maldonado, a Williams investiu na contratação do piloto Felipe Massa e dos engenheiros Pat Symonds e Rob Smedley. Em contrapartida, ela passou a ser patrocinada pela Petrobras e pela Martini.
As mudanças surtiram grande efeito nas pistas. Depois de ter ficado apenas na nona colocação com cinco pontos em 2013, a equipe apresentou uma grande melhora em 2014 e nesta temporada já soma 150 pontos, pontuação que a deixa na quarta colocação do Mundial de Construtores, atrás apenas de Mercedes, Red Bull e Ferrari.
