A seleção brasileira viaja para os Estados Unidos com o sentimento de dever cumprido. No último jogo em terras nacionais, o Brasil conseguiu mais uma vitória sobre Porto Rico por 3 sets a 0, parciais 25/10, 25/20 e 25/20, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Líder isolado do Grupo A da Liga Mundial, o time do técnico Bernardinho agora fará uma sequência de quatro jogos fora de casa e vai atrás da vaga na fase final da competição.
Em seu segundo jogo de volta à seleção, o capitão Giba foi o principal jogador da seleção em quadra. Desde o início, o ponteiro fez ataques precisos e conduziu o Brasil nos momentos de dificuldade, principalmente na metade do segundo set, chamando a responsabilidade para si. O camisa 7 terminou o embate como o maior pontuador, com 11 tentos. O central Sidão também foi de extrema importância para o Brasil e apareceu mais no terceiro set, tmarcando 9 pontos.
Com um ace de Murilo, a seleção brasileira deu uma pequena mostra do que tinha por vir e, depois de ataques pelo meio e erros dos porto-riquenhos, abriram uma vantagem de três pontos, forçando o técnico Carlos Cardona a pedir tempo. O pedido funcionou a princípio, mas o capitão Giba colocou a bola no chão e fechou a rede na sequência, segurando qualquer ímpeto de virada de Porto Rico. Com uma largadinha, o camisa 7 colocou o Brasil à frente na primeira parada técnica com 8/3 no placar.
Ao contrário do jogo de sábado, a rede brasileira esteve mais efetiva, assim como o serviço. Com uma ótima passagem de Leandro Vissotto no saque, o Brasil abriu 11/4 e os adversários, quando tinham a chance de armar o ataque, não aproveitavam. Giba e Lucão também não decepcionaram no saque e Sidão fechou a rede, colocando a seleção brasileira mais uma vez em vantagem: 16/5.
Lucão continuou arrasador no serviço, desarmando o ataque de Porto Rico, que foi ficando cada vez mais atrás no placar, 14 pontos atrás. No final do set, o técnico Bernardinho colocou Marlon no lugar de Bruninho e Theo na posição de Vissotto, assim como havia feito na partida de sábado. Com um ataque de Giba pela diagonal, o Brasil fez 25/10 e repetiu o placar mais arrasador da Liga Mundial 2011, conquistado pela seleção brasileira no dia anterior, no segundo set.
O segundo set começou com erro de Porto Rico e bloqueio do Brasil, que logo se impôs no placar, abrindo 5/2. A seleção porto-riquenha ensaiou uma reação, com um bom ataque, mas não manteve o ritmo ao Perez errar o saque. O rali do início do set teve boas defesas para os dois lados e terminou com a pancada de Vissotto. Na primeira parada técnica, o Brasil manteve a liderança, com 8/4 no placar.
Depois do intervalo, a seleção brasileira caiu de ritmo e passou a errar mais, principalmente no saque, vendo Porto Rico encostar no placar e diminuir a vantagem para três pontos. Giba encerrou a sequência dos porto-riquenhos com uma bola na diagonal, enquanto Bernardinho colocou Marlon e Theo novamente em quadra. O Brasil reagiu e logo fez 15/10. No entanto, a equipe verde-amarela não embalou e permitiu que os rivais empatassem o duelo em 15/15, com a sequência do camisa 1 Rivera no saque. O capitão Giba chamou a responsabilidade e marcou o 16º ponto brasileiro, colocando o time verde-amarelo na frente na segunda parada técnica.
A partir daí, o placar ficou parelho, sem que o Brasil pudesse se distanciar na partida. A seleção brasileira se aproveitou dos erros de Porto Rico e se colocou cinco pontos à frente. O set terminou com um ataque de Sidão pelo meio, por 25/20.
No terceiro set, Bernardinho manteve as substituições, com Marlon e Theo em quadra, e também testou João Paulo Bravo no lugar de Giba. O levantador abriu o placar para o Brasil, com um ace, e Sidão bloqueou para fazer o segundo. Porto Rico, no entanto, não deixou a seleção sair em vantagem e empatou o embate em 5/5. Em um rali com boas defesas de Bravo, Muñiz colocou a bola no chão e também Porto Rico na frente pela primeira vez no jogo, com 8/6.
O Brasil empatou o placar com um ataque de Theo pelo meio. Murilo mandou o saque na rede, mas Porto Rico devolveu o favor. Apesar disso, a equipe porto-riquenha foi bem pelo meio e se manteve um ponto à frente. Bravo empatou para o Brasil e Sidão consagrou a virada: 11/10. Murilo contou com a sorte e a largadinha caiu caprichosa na quadra adversária, fazendo 12/10.
Com o bom momento da seleção na partida, Bernardinho colocou Thiago Alves na posição de Murilo. O ataque pelo meio de Rodrigão confirmou a virada e o Brasil foi para a segunda parada técnica com três pontos de vantagem. A equipe manteve a margem e encaminhou a vitória. No final da partida, Bernardinho colocou novamente Bruninho e Vissotto em quadra. O placar foi o mesmo do segundo set: 25/20.