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Vettel traça briga pelo vice como meta para GP do Brasil

Arquivo Geral

12/11/2015 16h30

O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, que ocorre neste domingo, é crucial nas aspirações do alemão Sebastian Vettel na temporada. O tetracampeão da categoria precisa de um bom resultado em Interlagos para continuar brigando pela segunda colocação do Mundial, já decidido a favor do britânico Lewis Hamilton.

Vettel, piloto da Ferrari, chega a São Paulo na terceira posição da temporada com 251 pontos, 21 a menos do que seu compatriota Nico Rosberg, segundo colocado do Mundial com 272. Já campeão, Hamilton soma 345 a duas provas do encerramento do ano. Após a corrida no Brasil, o ano da F1 acaba com o GP de Abu Dhabi.

“Ainda há duas corridas antes de acabar o ano e vou querer ficar em segundo, em vez de terceiro, enquanto for possível. Aqui em São Paulo nossa meta será, pelo menos, tentar separar as Mercedes. E do jeito certo”, afirmou o alemão, referindo-se a Hamilton e Rosberg, ambos pilotos da montadora alemã.

Impedir uma dobradinha da Mercedes no circuito paulistano não será suficiente para Vettel se manter na briga pelo vice-campeonato mundial. Uma vitória de Nico lhe garante o segundo lugar da temporada, atrás apenas de seu companheiro de equipe.

Foi exatamente com um triunfo no GP do México, há duas semanas, que o filho de Keke Rosberg se tornou favorito na disputa pelo vice-campeonato da F1. O alemão da Mercedes venceu na Cidade do México a corrida que Vettel abandonou após cometer um erro e bater com sua Ferrari, ultrapassando o compatriota na classificação da temporada.

A esperança do tetracampeão mundial de Fórmula 1 é que a partir da próxima temporada ele possa brigar diretamente pelo título da categoria. Neste ano, ele foi o único piloto fora da equipe Mercedes a vencer corridas – subiu ao lugar mais alto do pódio na Malásia, na Hungria e em Cingapura.

“É difícil de prever o que acontecerá, mas nossa meta é essa. Posso ver o trabalho que aconteceu este ano e está acontecendo em Maranello para o próximo, e parece promissor. Podemos dar um passo à frente. Claro que os dias mais importantes são quando você coloca o carro na pista e vê se ele é bom, mas isso ainda está longe”, disse.

A expectativa da briga direta entre Hamilton e Vettel em 2016 já faz parte do cotidiano das equipes Mercedes e Ferrari. Tanto que Niki Lauda, tricampeão da F1 e diretor da equipe alemã, esta semana afirmou que a escuderia italiana já tem uma unidade de potência do mesmo nível da rival. Fato negado, com bom humor, pelo tetracampeão da F1.

“Não estamos como a Mercedes ou a temporada teria sido diferente. Mas Niki não deve ser a melhor pessoa para se confiar nesse tipo de assunto. Ele troca de opinião muito rápido. Algumas vezes o que fala faz sentido, outras nem tanto. Mas se ele está falando de nós, é porque acha que estamos chegando”, analisou.

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