Anderson Varejão rompeu o tendão de aquiles do pé esquerdo em dezembro e ficou de fora do restante da temporada 2014/2015 da NBA. Acompanhando o Cleveland Cavaliers do lado de fora da quadra, o capixaba comemorou a classificação do time de Ohio à final da Conferência Leste e exaltou a força do elenco na conquista do feito.
“É bem mais difícil ficar assistindo, torcendo, ficar sentado e não poder estar dentro de quadra, ajudando, jogando. Mas era bem pior quando eu estava em casa, no início da recuperação. Ao menos agora estou mais perto do grupo e tento passar a melhor energia possível, ajudar incentivando o tempo todo. Alcançamos mais um objetivo na temporada, que era chegar à final, vencendo uma das melhores equipes da liga, um time que dispensa comentários, jogando bem, com inteligência e maturidade, mostrando força”, celebrou o pivô, que viu o russo Timofey Mozgov assumir a titularidade em sua posição.
“Temos um grupo, não apenas os titulares, e isso é ainda mais claro a cada partida, temos jogadores talentosos, uma base experiente, é um grupo muito unido e que sabe bem o que quer. Estou muito feliz de fazer parte disso, de estarmos de volta a uma final de conferência, e já estamos pensando nessa série”, acrescentou o jogador, que defende a camisa dos Cavs desde 2004.
Com a vitória sobre o Chicago Bulls, fora de casa, na noite da última quinta-feira, o Cleveland fez 4 a 2 na série semifinal e garantiu o retorno à decisão do Leste. A última vez que isso aconteceu foi em 2009, quando a franquia de Ohio caiu para o Orlando Magic.
O adversário, desta vez, sairá do confronto entre Atlanta Hawks e Washington Wizards, que farão o sexto jogo da série nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília). A equipe da Geórgia lidera por 3 a 2. Para Varejão, os Cavs não têm preferência pelo rival na decisão.
“Não dá para achar que esse ou aquele será um adversário mais fácil, porque não existe isso. Quem chega aos playoffs, chega em condições de disputar o título. É tudo muito equilibrado e os confrontos estão mostrando isso, o nível é muito alto. Passamos por duas equipes muito fortes, Boston, que cresceu bastante no fim da temporada regular, e um time do nível do Chicago. Todos os times têm pontos fortes e fracos, vai vencer e chegar às finais quem conseguir explorar melhor os pontos fracos do adversário”, concluiu.