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Valorizado na Europa, pivô Betão é reconhecido pela torcida

Arquivo Geral

25/07/2007 0h00

Dono da maior multa contratual do futsal da Europa, o pivô Betão caiu nas graças da torcida dos Jogos Pan-americanos do Rio. Depois de um começo polêmico, no qual foi criticado pela platéia na goleada do Brasil sobre Cuba, na terça-feira, sua entrada em quadra foi requisitada nesta quarta.

“Não esperava este carinho” confessou o pivô do time espanhol Lobelle Santiago. Para o técnico PC, a postura da torcida mudou após entender melhor o papel do jogador no esquema da equipe. “O Betão mudou o conjunto da obra e exige uma coisa que a defesa não estava preparada para oferecer. Pela própria condição física avantajada, ele cria o tempo de chute”, explica PC. “Ele prendeu a ofensividade do Paraguai e colocou o time correndo para trás. Hoje, foi pedido pela torcida e era isso que a gente queria”.

Betão pertence a uma categoria especial de jogadores, diz PC: a dos especialistas. A especificidade técnica do pivô fez com que ele se tornasse um jogador cobiçado no exterior, levando o time espanhol a se precaver para não perdê-lo.

“Hoje, minha multa é uma das mais altas”, afirma o pivô. Com mais dois anos de contrato na Espanha, está no clube há três, quem quiser contrata-lo antes disso terá de bancar 1,2 milhão de euros com a multa.

O valor elevado não afasta os interessados. Segundo Betão, o Bommerang Interviu, equipe em que joga o também brasileiro Schumacher, está interessado. “Houve uma conversa, mas não sei como estão as coisas”, diz para sorrir, completando modestamente. “Se estão cobrando isso aí é porque eu devo ter algumas qualidades”.

Nos Jogos Pan-americanos, ele ainda ambiciona quebrar o jejum e marcar o primeiro gol. Mas não coloca isto como meta principal. “Estou um pouco afobado, é a agonia de querer fazer o gol e isto está pegando. Mas o mais importante é o ouro, independente de eu marcar ou não”.

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