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Vaiado contra italiano em 2013, Bellucci espera apoio em São Paulo

Arquivo Geral

24/02/2014 14h15

Convidado pela organização do ATP 250 de São Paulo, Thomaz Bellucci é a principal esperança do Brasil no torneio, embora não esteja em uma de suas melhores fases. Depois de ouvir vaias na edição do ano passado do evento, ele deseja contar com o apoio das arquibancadas.

Em sua pior campanha no Aberto do Brasil desde a temporada de 2008, Bellucci foi eliminado pelo italiano Filippo Volandri logo na segunda rodada em 2013. Enquanto o tenista europeu ouviu aplausos da torcida no Ginásio do Ibirapuera, o brasileiro acabou vaiado.

“A torcida tem o direito de se manifestar como quiser, é compreensível. O que depende de mim é jogar com garra e determinação para chamar o público. Vou fazer o possível para ter a torcida ao meu lado no torneio”, disse Bellucci em entrevista à Gazeta Esportiva.

O estilo contido do brasileiro dentro da quadra não ajuda a inflamar os torcedores, mas ele contou com o apoio das arquibancadas durante o ATP 500 do Rio de Janeiro, disputado na semana passada. Mesmo após a derrota diante do espanhol David Ferrer na terceira rodada, o tenista teve seu nome gritado pelos espectadores.

“Isso foi bem positivo. É sempre legal jogar com o incentivo da torcida. O público me apoiou do primeiro até o último ponto (no Rio de Janeiro), sempre esteve ao meu lado. A grande vantagem de jogar dentro de casa é justamente contar a força dos torcedores”, disse Bellucci.

Tradicionalmente, o público paulistano costuma ser mais exigente. No último amistoso da Seleção Brasileira de futebol em São Paulo, por exemplo, o astro Neymar foi chamado de “pipoqueiro” no Estádio do Morumbi, apesar do triunfo por 1 a 0 sobre a África do Sul, em setembro de 2012.

Algoz do colombiano Santiago Giraldo na primeira rodada do ATP 500 do Rio de Janeiro, Bellucci reencontra o adversário, cabeça de chave número 8, na estreia em São Paulo. Otimista, ele espera contar com o mesmo apoio oferecido pela torcida na edição de 2009 do Aberto do Brasil, quando foi vice-campeão na Costa do Sauípe.

“Existem coisas que fogem do controle do tenista, mas vou fazer o possível para contar com o apoio do público durante as partidas. Quero jogar da mesma forma que joguei no Rio para trazer os torcedores para o meu lado”, reiterou Bellucci, ainda sem data para estrear em São Paulo.

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