Ana Paula Freire, London Bridge UCB News
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A abertura dos Jogos Olímpicos de Londres está marcada para às 17h. Foram sete anos de trabalho e muita dor de cabeça para realizar a festa. Ao contrário dos países que realizaram anteriormente o evento, os ingleses gastaram menos do que previam e estão oferecendo mais do que se esperava. Até o dilema do legado olímpico foi resolvido. Boa parte do equipamento deve ser transferido para o Brasil após os Jogos.
Em comparação com a preparação chinesa há quatro anos, os resultados são expressivos. Os ingleses investiram 7,3 bilhões de libras (cerca de R$ 18 bilhões), 22% a menos do que o orçamento previsto inicialmente de 9,3 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões). Para se ter uma ideia da economia que os londrinos fizeram, Pequim investiu mais de US$ 42 bilhões (aproximadamente R$ 84 bilhões) nos Jogos Olímpicos de 2008. O Comitê Olímpico Organizador Local do Rio 2016 orçou em R$ 29,5 bilhões os gastos com a organização, realização e divulgação do evento no Brasil.
Além disso, Londres se destacou pela qualidade mundialmente famosa de seu povo: a pontualidade. As obras foram entregues no prazo estipulado e ainda conseguiram cumprir a meta de serem ambientalmente sustentáveis. A economia nacional também recebeu estímulos em tempos de recessão. De acordo com o comitê organizador inglês, 98% dos 1.500 contratos foram firmados com empresas britânicas. Fica a lição para o Brasil, que ainda tem quatro anos.