A poucos dias de tomar posse do cargo, o governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, já anuncia decisões importantes para a capital. Entre elas a desistência de Brasília sediar a Universíade, em 2019.
O DF havia sido escolhido para abrigar o evento mundial em novembro do ano passado. Na época, o governador Agnelo Queiroz prometeu reformar o ginásio Cláudio Coutinho e o Centro Olímpico da Universidade de Brasília. Além disso, propôs-se a construir 22 locais de competição e uma vila com mais de dois mil apartamentos para as delegações estrangeiras que viriam participar dos jogos.
O comunicado, no entanto, já foi feito à Federação Internacional Universitária, por carta, e isenta o governo do gasto de R$ 2 bilhões nas construções das instalações que foram anunciadas.
Sobrou para o próximo
Na estimativa de gastos não estava incluído o pagamento de taxas à Federação Internacional para sediar o evento. O GDF afirmou que nenhuma foi paga e negociou para iniciar a quitação em 2015.
De acordo com o GDF, quando Agnelo assumiu o Buriti, há três anos, a dívida deixada pelo governo anterior, do José Roberto Arruda, somava R$ 800 milhões, além todos os contratos cancelados.
O Jornal de Brasília entrou em contato com as assessorias do Agnelo e do Governador Rollemberg, mas nenhuma respondeu até o fechamento desta edição.

O Ginásio Nilson Nelson estava entre os projetos de revitalização para o evento