Ian Ferraz
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Se o desempenho apresentado em quadra ainda não é digno do atual campeão do Novo Basquete Brasil, pelo menos a raça e a determinação voltaram. Ontem, o UniCeub/BRB venceu o Bauru por 88 x 81, em uma partida emocionante, com direito a show do ala Alex, que acabou como cestinha da partida com 27 pontos.
Vencer uma equipe que havia sido derrotada apenas duas vezes na atual edição do torneio também é um feito importante para a equipe do treinador José Carlos Vidal, que ainda busca a recuperação na tabela. O resultado deixa o UniCeub/BRB na sétima colocação, enquanto a equipe paulista caiu para terceiro. Na próxima rodada, o time de Brasília visita o jovem time do Minas, enquanto o Bauru recebe a Liga Sorocabana.
No primeiro quarto da partida de ontem, o excesso de erros nas assistências, arremessos e também na marcação prejudicaram os donos da casa, que foram derrotados por 16 x 26. A diferença no placar chegou a 13 pontos.
A recuperação começou a nascer no segundo período, com o apoio vindo das arquibancadas. Vidal reforçou a marcação em quadra e seus comandados venceram o quarto e colaram no placar. Resultado: derrota por apenas um ponto de diferença, 37 x 38, ao fim do primeiro tempo.
Na virada do segundo tempo, as equipes mantiveram o equilíbrio em quadra. A diferença na frente, para ambos os lados, não passava dos três pontos. A prova desse equilíbrio é que o placar esteve empatado em quatro ocasiões durante o terceiro período.
Mesmo com a lesão do pivô Lucas Tischer, os mandantes seguraram o placar e conseguiram fechar em 68 x 62, para alegria dos presentes no ginásio.
A pequena vantagem conquistada perdurou no último período, com reações esporádicas dos bauruenses. Alex foi escalado por Vidal para marcar o americano Larry Taylor, bloqueando de vez os adversários. Ao final, com o placar estável, a torcida comandou gritos de “olé”, festejando o resultado.
Arbitragem confusa
É natural ver torcedores “homenagearem” a arbitragem por lances e faltas marcadas que não concordam. Ontem, mais uma vez, os donos do apito foram alvos de reclamação, tanto dentro como fora de quadra. No jogo, o pivô americano Jeff Agba acertou os rivais com o cotovelo ou o braço várias vezes, para fúria dos candangos.
Como as faltas não eram marcadas, sobravam gritos. Cipriano, após dar uma cotovelada em Jeff, foi mais cedo para o vestiário. “Aqui ninguém tem sangue de barata”, disse o carismático pivô.
