Kiara Mila e Lucas Magalhães
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uando entrar em quadra para enfrentar o Flamengo hoje, às 11h, no Ginásio Nilson Nelson, o UniCeub/Brasília não estará apenas atrás de uma boa atuação para ratificar a classificação para os playoffs da sétima edição do Novo Basquete Brasil (NBB). A última vitória sobre o Rubro-Negro veio no distante 21 de fevereiro de 2013, por 82 x 70.
Na ocasião, o time, então comandado por Alex e Nezinho, contou com atuação apoteótica de outro jogador: o pivô Paulão Prestes, que levantou a torcida a poucos instantes do fim com uma enterrada que se tornou símbolo do triunfo sobre o time carioca.
Desde a vitória em fevereiro de 2013, foram três encontros entre UniCeub/Brasília e Flamengo. Em todas as oportunidades, os cariocas saíram de quadra com vencedores, com um ponto em comum: sempre com diferença de dois pontos.
O embate do primeiro turno desta temporada pode ser até considerado o mais traumático.
Desfalcado de vários jogadores, o UniCeub/Brasília fez uma das melhores partidas da equipe desde que Alex e Nezinho rumaram para o interior paulista. Em nenhum momento, os candangos deixaram os donos da casa (a partida foi disputada no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro) desgarrarem no placar.
Vacilo
A menos de dez segundos para o final da partida, com o placar empatado em 74 pontos, o UniCeub/Brasília teve a bola do jogo nas mãos, mas Vitor Benite conseguiu uma roubada e, com uma bandeja sozinho, deu números finais ao confronto: 76 x 74.
Hoje, no entanto, é o torcedor candango quem poderá fazer a diferença. Isso porque o jogo ocorre no Nilson Nelson, às 11h.
Rubro-Negro prega respeito
A soma da saída do Alex e Nezinho somadas as contratações depois do início da temporada e lesões ao longo dela, culminam na pior campanha feita pelo UniCeub/Brasília nos últimos tempos.
Para o técnico e integrantes do Flamengo, adversário de hoje no Nilson Nelson, isso não importa muito, pois “contra o Brasília o duelo sempre vai ser um clássico”, como diz o técnico do Rubro-Negro, José Neto.
Recém-chegado da Liga das Américas, competição na qual “amargou” o terceiro lugar, o Flamengo garante ter passado da fase de lamentar. Para o time carioca, uma vitória em cima do Brasília no Novo Basquete Brasil (NBB) traria outro sabor ao confronto.
“A Liga das Américas ficou para trás. Aqui, no NBB, a pegada é outra e a gente sabe que cada vitória é importante. Contra o Brasília todo o cuidado é pouco”, adverte o ala/armador Marcelinho, o maior pontuador da história do torneio, com 12.731 pontos.
O UniCeub está em nono lugar na classificação, com 39 pontos – Pinheiros, Franca e Palmeiras têm a mesma pontuação. O Flamengo ocupa o 4º lugar, com 42 pontos.
Mesmo no meio da tabela e com 44,4% de aproveitamento, os nomes de peso do time candango são citados como motivos de preocupação no duelo – o ala/pivô Guilherme Giovannoni, o ala/armador LaMonte, o ala Arthur, o armador Fulvio e o pivô Lucas Cipolini.
“Somos os dois únicos times que venceram o NBB até agora. E lembro que fizemos um jogo do primeiro turno muito difícil e ganhamos por um ponto. O Brasília tem, sim, um time muito bom”, analisa o comandante José Neto.
Os lesionados
O pivô Vernon Goodridge não entra em quadra hoje porque sofreu uma grave contusão no tornozelo direito e deve ficar fora das quadras por 45 dias. Além dele, o ala Isaac também não marca presença no clássico devido a um edema ósseo na tíbia da perna esquerda.
“Eles não estão fazendo uma temporada regular, devido também as lesões que acumularam, mas é um elenco a ser respeitado”, opina o ala Marquinhos.