Vítor de Moraes
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A lembrança não é boa. Nas últimas duas vezes em que viu o Pinheiros do outro lado da quadra, o UniCeub/BRB perdeu. Primeiro, pelo Novo Basquete Brasil (NBB), os brasilienses chegaram a abrir 16 pontos de vantagem em São Paulo, mas os paulistas viraram e venceram. Depois, pela Liga Sul-Americana, no início de fevereiro, novo triunfo do Pinheiros. Hoje à noite, pelo returno do NBB, o UniCeub/BRB encara os paulistas mais uma vez, às 20h, no Ginásio da Asceb.
O Pinheiros é o líder do campeonato, com 17 vitórias em 21 jogos. Na quarta posição, o atual bicampeão tem 15 triunfos e o mesmo número de partidas. Para tirar a pompa dos paulistas, o UniCeub/BRB tem ao menos um motivo: nunca perdeu para o Pinheiros em Brasília pelo NBB. Foram cinco encontros na capital, o último em maio do ano passado, pelos playoffs da temporada 2010/11.
Se quiser manter a escrita, o UniCeub/BRB terá de, ao menos, defender bem. Afinal, os paulistas têm o ala/armador Shamell. O americano tem a maior média de pontos por jogo (20,58) desta temporada. O ala Marquinhos, da seleção brasileira, também representa perigo: tem a quinta melhor média de pontos: 19,14.
E o último treino coletivo antes da partida, ontem de manhã, não foi muito animador. Lesionado, o armador Nezinho não treinou, embora o técnico José Carlos Vidal o garanta em quadra. O pivô Lucas Tischer, com uma virose, não esteve no ginásio. Além disso, o também pivô Cipriano cumpre a terceira – e última – partida de suspensão.
“Como o (pivô) Alírio assumiu a posição quando o Lucas estava machucado, está em boa forma. Tenho também opções de botar jogadores em outras funções, se precisar”, analisa Vidal. O ala Alex fez as vezes de armador na atividade. Apesar das duas derrotas recentes para os paulistas, o treinador acredita na força de seus jogadores. “Faremos um jogo com cara de playoff. A partida da Sul-Americana foi equilibrada, a derrota em São Paulo foi por dois pontos, não tem favorito. Mas jogando nessas condições, e em casa, o time cresce”, avisa.
