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UFC Brasília: A casa é toda sua, Pezão

Arquivo Geral

07/08/2014 8h16

Foto: Gaspar Nóbrega/Divulgação UFCLutar no país natal se tornou algo corriqueiro para os brasileiros que integram o elenco do UFC. Anderson Silva, Rodrigo Minotauro e Wanderlei Silva são alguns exemplos de atletas que fizeram o principal combate em um card no País. Entretanto, fazer o evento principal de uma noitada de lutas da organização no estado onde nasceu é privilégio de poucos. Até hoje, apenas três lutadores conquistaram a façanha: Demian Maia (SP), Glover Teixeira (MG) e José Aldo (RJ). 

Nascido em 1979, Pezão morou em Brasília até 1990, quando se mudou para a Paraíba. Do nordeste, o gigante de 1,93m se mudou para os Estados Unidos, onde reside até hoje. O fato de ter se mudado cedo da capital federal não quer dizer que ele não tenha deixado raízes na cidade. 

“Ainda tenho muitos amigos aqui. Ontem (terça-feira), um amigo de infância meu me buscou no aeroporto. Ele foi a primeira pessoa que eu vi assim que saí do portão. Vai dar para lotar metade do Nilson Nelson com amigos e família”, diverte-se. 

Raízes no esporte

As raízes de Pezão não se limitam aos amigos e parentes que ficaram na cidade. O pai do lutador, Antônio Carlos Ribeiro, foi jogador profissional de futebol na cidade, tendo passagens por clubes conhecidos do futebol candango. 

“Como policial militar, ele fez parte do time da Polícia, mas também jogou no Gama e no Tiradentes. A passagem que mais marcou foi pelo Tiradentes, um pouco antes de se aposentar”, comenta, orgulhoso, o lutador. Pezão, porém, admite não acompanhar o futebol brasiliense: ele é Flamengo.

Irmãos organizam o fã clube

 Durante o Media Day, ontem, Pezão esteve acompanhado de familiares. Entre eles, os irmãos Afonso e Adriano eram só alegria com a possibilidade de, pela primeira vez, assistirem a um combate do irmão in loco. 

Adriano, inclusive, também é bem alto, com a altura se aproximando dos 2m. Ao chamar o irmão para as fotos, o lutador brincou: “papai só fez desse tamanho”, arrancando risadas dos presentes. 

“A gente só se encontra quando a agenda dele permite. Vai ser a primeira vez que vou vê-lo lutar. Não poderia ser melhor, com ele lutando em casa. A gente quer vê-lo campeão”, frisa Afonso. 

“Para mim, também vai ser a primeira vez que vou vê-lo lutar ao vivo. A emoção está muito grande, do tamanho do nosso país. Vamos fazer uma recepção grande para ele, de amigos e parentes, vamos montar um fã-clube para ele. Estou até sem palavras porque estou muito emocionado”, completou Adriano.

Arlovski quer outro resultado

A luta em Brasília será a segunda de Andrei Arlovski desde que o bielorrusso, ex-campeão dos pesos-pesados do UFC, voltou à organização, em junho. 

Na primeira luta, contra o norte-americano Brendan Schaub, o “Pitbull”, como é conhecido Arlovski, não fez uma boa luta. Ainda assim conseguiu a vitória por decisão dos juízes. Ele mesmo chegou a afirmar que as pernas até tremeram quando entrou no octógono. 

Agora, contra Pezão, ex-desafiante ao cinturão da categoria, Arlovski espera não só voltar a se apresentar bem, mas também devolver a derrota sofrida em 2010, pelo extinto Strikeforce, ciente de que não terá o apoio da torcida no Nilson Nelson. 

“O Pezão vem ficando cada vez melhor e eu sei que tenho muito trabalho a fazer, para descobrir os pontos fortes e fracos do jogo dele. Os fãs podem estar do lado dele, mas espero que no fim da luta eles tenham assistido a um grande combate. Se me vaiarem, não tem problemas, eu não ligo”, avisa.

 

 

 

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