Liderado pelo ponteiro Leal, o Sada Cruzeiro venceu o Sesi-SP por 3 sets a 1 (21/25, 25/19, 27/25 e 25/19), de virada na final da Superliga masculina de vôlei, na manhã deste domingo e faturou seu terceiro título no torneio. Responsável por 21 pontos, o cubano foi o eleito o melhor jogador da decisão e recebeu o Troféu VivaVôlei. Após a partida, Leal o atleta se emocionou ao celebrar as conquistas, tanto individual quanto de sua equipe.
“Não tenho palavras para descrever essa alegria e o apreço que tenho por esse time. Premia o esforço de cada dia, treinamos sempre como se fosse um jogo e isso é importante. Todos esses jogadores têm na cabeça o objetivo sempre ser campeão”, afirmou o cubano.
Wallace foi o segundo melhor pontuador da final, com 17 pontos, e teve foi eleito o melhor atacante da competição. O atleta ressaltou a característica do Cruzeiro de não desistir de um ponto e lutar até o fim.
“Para nós não tem bola perdida. A gente podia muito bem desistir, pensar no próximo set. Mas essa não é a característica da nossa equipe. Nós não desistimos jamais. É difícil demais ganhar essa Superliga. Esse time está na história. Está de parabéns a torcida, fez a parte dela. E a gente conseguiu retribuir”, disse Wallace.
O levantador William Arjona, considerado o melhor de sua posição nesta temporada, disputou a quinta final com a camisa do clube mineiro, e agora soma três títulos e dois vice-campeonatos. Em sua primeira decisão, em 2011, ficou com a prata após derrota para o Sesi-SP. O jogador parabenizou os companheiros, acreditando que o time de Belo Horizonte foi merecedor do triunfo.
“Todos estão de parabéns, os atletas diretoria e todas as pessoas que nos ajudam sempre. Não tem como não se emocionar. Jogamos em um clube de massa, eu jogo para dar alegria para essa gente, orgulho para a minha família e tenho certeza que estou conseguindo fazer isso. Trabalhamos muito duro e a conquista final é o reconhecimento do trabalho. Não tem como não me emocionar. Estou muito feliz”, afirmou o levantador.
Éder, por sua vez, comemorou seu sexto título em sete finais de Superliga. Além de ter sido campeão pelo Cruzeiro no ano passado e neste domingo, venceu quatro vezes pelo Cimed (2005/2006, 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010). O vice foi pelo clube mineiro na temporada 2012/13.
“Seis títulos em sete finais é um aproveitamento considerável. Nosso time sempre foi de se destacar pelo conjunto e não por uma ou outra peça, e hoje foi tudo mundo ajudou de alguma forma. Eu, particularmente, ajudei no saque e no bloqueio e todo mundo se empenhou para conseguirmos mais um título”, avaliou, exaltando a força dos 14 mil torcedores que empurraram o time das arquibancadas.
“A gente soube dar a volta por cima para chegar à essa vitória tão sofrida e emocionante. A torcida ajudou muito a crescermos no jogo, fizeram uma grande festa”, disse.
O técnico Marcelo Mendez, por sua vez, deu o crédito da medalha de ouro a seus comandados, elogiando o comprometimento do grupo para chegar ao lugar mais alto do pódio.
“Acho que foi muito trabalho e um grande comprometimento dos jogadores com o clube. Trabalhamos, passamos por momentos muito difíceis na final e superamos tudo. Isso mostra um amadurecimento importante do time. Sempre mantivemos a calma e o time mostrava uma agressividade a todo momento, mostrando que queria ganhar. Meu maior prêmio é ver esse time crescendo, que os jogadores estão conectados, com um objetivo comum. Essa é a premiação mais importante para um treinador”, completou o comandante.