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Tradicional prova de kart é marcada por mau tempo

Arquivo Geral

07/12/2014 15h52

A forte chuva que atingiu a capital  mudou todo o cronograma da tradicional  Seis Horas de Kart, no kartódromo anexo ao Autódromo Nelson Piquet, deixando  quase 100 pilotos ansiosos e exigindo deles a  melhor habilidade possível no revezamento em 25 carros. 

Com cinco minutos de prova, Felipe Nasr –  que vai disputar  a Fórmula 1  a partir do ano que vem pela escuderia Sauber –  já havia pulado da quinta para a primeira posição. Pilotos engalfinhavam-se para chegar à ponta até o céu desabar e esfriar os ânimos, paralisando a prova. 

O mau tempo, na verdade, era previsível, mas não com a força suficiente para parar a corrida em mais de 40 minutos e deixar os pilotos inquietos, como ocorreu. 

Pedro Piquet, piloto mais novo da família de forte sobrenome no automobilismo, disse ao Jornal de Brasília na última quarta-feira que queria ver a água cair, mas  mudou de ideia. “Também não queria que fosse assim. Está demais”, disse.

A correria tomou conta dos boxes e era inevitável não se molhar. Fora da prova, o atual campeão brasiliense da modalidade Daniel Cunha lamentava não estar encharcado como os outros.  “Só   se sai bem quem , de fato, consegue pilotar na chuva”, alegou.

Tudo para ficar perto

A chuva não parou, mas os karts voltaram ao circuito assim que ela deu uma trégua e era nítida a dificuldade que os pilotos tinham para manter-se na pista completamente molhada.

A cada volta era possível ver alguém rodar, só para depois voltar a correr e  recuperar a posição perdida – os favoritos ao título, inclusive, protagonizaram vários escorregões no kartódromo.

A situação, porém, não era nada divertida para os competidores e suas respectivas equipes, mas fez a diversão de quem foi ao local apenas por assistir.

“É muito legal e engraçado porque dá para ver que os pilotos profissionais e famosos são gente como a gente e passam cometem os mesmos erros que nós”, disse o engenheiro Cláudio Abreu. Ele não tem kart próprio, mas frequenta os kartódromos de Brasília   para pilotar com os amigos do trabalho.

As crianças faziam a festa e molhavam-se sem preocupação a fim de ver os carros de perto, para a tristeza das mães. “Mas eu quero ver o Nasr!” exclamou o pequeno Diego Brito, tentando convencer  a mãe Joana.

Intruso provoca risos

Sediado no coração de Brasília e contando com grande número de pilotos nascidos na capital, a prova ganhou ainda mais diversão com  a importante presença de  intruso. Sua  voz  e sotaque não combinavam com o cenário predominantemente  candango afinal,  o francês Marc Arnoldi, de 46 anos,  responsável por narrar o campeonato, levou o público a gargalhar diversas vezes com piadas.

“Gosto do Brasil porque não é chato como a Europa e as mulheres daqui são muito mais bonitas, confesso”, brincou.

Além de locutor, ele acumula os cargos de jornalista e professor. Situações  que jamais conseguiria fazer em Paris, sua cidade de origem. “Lá você tem que fazer uma coisa só ou não é respeitado”,  admite.

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