No quarto dia de julgamento de Oscar Pistorius, em Pretória, na África do Sul, uma testemunha deu um depoimento apoiando a versão do atleta de que os disparos que mataram a modelo Reeva Steenkamp foram feitos por engano.
De acordo com o médico Johan Stipp, vizinho de Pistorius, que chegou a casa após escutar os tiros, o campeão paralímpico estava tentando reanimar a namorada quando ele chegou ao local, mas ela já não apresentava mais sinais de vida.
“Eu disparei. Pensei que fosse um ladrão”, contou Stipp, reproduzindo a fala do velocista. “Oscar chorava o tempo todo e pedia para Deus deixá-la viver”, completou.
Um pouco mais cedo, Barry Roux, advogado de Pistorius acusou uma das testemunhas de alterar o depoimento para incriminar seu cliente. Para Roux, um dos vizinhos do atleta passou a afirmar que também ouviu gritos antes dos disparos para entrar em acordo com a esposa, que deu seu depoimento antes.
Enquanto o sul-africano e sua defesa alegam que os tiros que mataram Reeva foram disparados após o atleta achar que sua casa estava sendo invadida por um ladrão, a promotoria o acusa de premeditar o crime e ter assassinado a modelo após uma discussão entre os dois.