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Teliana atribui garra a origem e planeja retorno a PE com família

Arquivo Geral

07/08/2015 14h06

A marca do jogo da tenista Teliana Pereira é a luta. A brasileira, campeã do WTA de Florianópolis na última semana e 48ª colocada do ranking mundial, atribui sua característica garra dentro de quadra a sua origem humilde e planeja levar sua família para passear em Pernambuco, de onde saiu há 20 anos.

Nascida em Águas Belas, no sertão pernambucano, ela migrou ainda criança para o Paraná, onde conheceu o tênis na academia que o pai José ajudou a construir como servente de pedreiro e da qual se tornou funcionário. Teliana começou como boleira e depois aprendeu a jogar.

“Quando estou na quadra, não me esqueço de tudo que meus pais e irmãos ralaram no sertão nordestino. Eles sempre me ensinaram esses valores de lutar por tudo o que você quiser e isso me ajuda demais. Nunca esqueço minhas origens, é uma das coisas que influencia minha garra”, explicou a pernambucana.

Pela história de sua família, que saiu do sertão nordestino e transformou dois filhos em tenistas profissionais – o irmão mais novo de Teliana Zé Pereira também é jogador – a atleta brasileira realizou um sonho ao conquistar o WTA de Florianópolis, no último sábado, na frente de seus familiares.

A mãe Maria Nice e quase todos seus irmãos acompanharam sua final diante da alemã Anikka Beck, em que Teliana sintetizou na quadra a história da família Pereira. Ela chegou a Santa Catarina sem saber se conseguiria jogar por causa das dores no joelho direito que a tiraram do WTA de Bad Gastein, na Áustria, na semana anterior.

Precisou de três horas para vencer seu jogo de primeira rodada e foi ganhando confiança para lutar até quebrar um jejum de 28 anos sem títulos de brasileiras em casa na elite do tênis mundial. A última vitória nacional no País tinha sido de Niege Dias, no Aberto do Guarujá sobre a compatriota Patrícia Medrado na decisão.

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    Arquivo Geral

    07/08/2015 10h15

    A marca do jogo da tenista Teliana Pereira é a luta. A brasileira, campeã do WTA de Florianópolis na última semana e 48ª colocada do ranking mundial, atribui sua característica garra dentro de quadra a sua origem humilde e planeja levar sua família para passear em Pernambuco, de onde saiu há 20 anos.

    Nascida em Águas Belas, no sertão pernambucano, ela migrou ainda criança para o Paraná, onde conheceu o tênis na academia que o pai José ajudou a construir como servente de pedreiro e da qual se tornou funcionário. Teliana começou como boleira e depois aprendeu a jogar.

    “Quando estou na quadra, não me esqueço de tudo que meus pais e irmãos ralaram no sertão nordestino. Eles sempre me ensinaram esses valores de lutar por tudo o que você quiser e isso me ajuda demais. Nunca esqueço minhas origens, é uma das coisas que influencia minha garra”, explicou a pernambucana.

    Pela história de sua família, que saiu do sertão nordestino e transformou dois filhos em tenistas profissionais – o irmão mais novo de Teliana Zé Pereira também é jogador – a atleta brasileira realizou um sonho ao conquistar o WTA de Florianópolis, no último sábado, na frente de seus familiares.

    A mãe Maria Nice e quase todos seus irmãos acompanharam sua final diante da alemã Anikka Beck, em que Teliana sintetizou na quadra a história da família Pereira. Ela chegou a Santa Catarina sem saber se conseguiria jogar por causa das dores no joelho direito que a tiraram do WTA de Bad Gastein, na Áustria, na semana anterior.

    Precisou de três horas para vencer seu jogo de primeira rodada e foi ganhando confiança para lutar até quebrar um jejum de 28 anos sem títulos de brasileiras em casa na elite do tênis mundial. A última vitória nacional no País tinha sido de Niege Dias, no Aberto do Guarujá sobre a compatriota Patrícia Medrado na decisão.

    O pai José e o irmão tenista (de nome completo José Pereira Júnior) não puderam acompanhar de perto o título de Teliana. O primeiro, estava trabalhando no interior do Paraná construindo quadras tênis, agora como empresário. O segundo, jogando um torneio Future na Holanda do qual foi campeão. Mas ambos devem estar na comitiva que a tenista quer levar de férias em Pernambuco no fim do ano.

    “Quero levar minha mãe. Meu pai também, acho que ele nunca voltou e faz 20 anos que a gente mora em Curitiba. É importante também dar um sonho para aquelas pessoas. Falando não dá para ter noção, só indo lá para ver como as coisas são difíceis”, disse a atleta, que voltou ao sertão apenas uma vez na vida, em 2007 para uma gravação.

    Em meio dia onde nasceu, Teliana se assustou com as dificuldades vividas pela população local, o que garante lhe dar forças para correr no fundo de quadra. “Saí de lá muito nova e quando cheguei era pior do que realmente imaginava. Por isso é algo a que me agarro nos momentos difíceis. Não é que todo o mundo precisa sofrer, mas é bom ter alguns valores”, resumiu.

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