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Surfistas do Planalto Central

Arquivo Geral

14/01/2012 7h13

Clara Carvalho
clara.carvalho.com.br

 

Como o mar não chega a Brasília, Brasília vai até o mar. Por mais esquisito que possa parecer, a capital federal tem seus surfistas e, inclusive, um campeonato. Há 11 anos, um grupo da cidade, batizado de Movimento dos Sem Praia, criou, em Garopaba (SC), o primeiro Campeonato Brasiliense de Surf.

 

O campeonato fez tanto sucesso que todo ano uma nova trupe de surfistas brasilienses vai até Santa Catarina só para aproveitar as ondas da praia do Silveira. Este ano, o torneio será realizado entre os dias 21 e 22 janeiro e vai contar com mais de 50 atletas da cidade.

 

 
O campeonato foi criado para unir o pessoal de Brasília que curte o surfe e que não pode praticar durante o ano. “Os atletas que participam do torneio são apaixonados pelo surfe. Tudo é uma ‘desculpa’ para reunir a galera do cerrado na praia. Aproveitamos a oportunidade para fazermos o que gostamos sem rivalidade. É um momento que traz energias positivas para o resto do ano”, conta Marcos Rafael, analista de projetos e surfista nas horas vagas.
 

 

O campeonato será dividido em categorias, sendo a principal apenas com atletas brasilienses. As outras modalidades abertas ao público serão o Open Masculino Nacional, Open Feminino Nacional e Stand Up Paddle.

 

 
Para matar a saudade

 

 

Sem ondas, os apaixonados por esportes radicais dão um jeito de se divertir em Brasília enquanto o campeonato não chega. Os surfistas que vão participar do Open Brasiliense descobriram no Lago Paranoá e nas ruas da capital federal alternativas que saciam o desejo de praticar surfe. “Não existe nada como surfar, mas praticamos e incentivamos esportes que possam trazer a mesma sensação”, explica o surfista Leonardo Porto.

 

 
Vale tudo pela adrenalina: skate, stand up paddle (em que o praticante fica de pé sobre uma prancha e rema), kitesurf, windsurf e até voo livre. “Buscamos sempre unir as experiências. Estes esportes são parecidos, na essência, com o surfe. Todos eles trazem a sensação de liberdade, e também estão relacionados ao bem-estar”, explica Marcos Rafael.
 

 

 

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