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Supervisora diz que Daiane fez "o que era possível" no Mundial

Arquivo Geral

05/09/2007 0h00

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Campeã mundial no exercício de solo em 2003, a gaúcha Daiane dos Santos terminou apenas na 23ª colocação do aparelho nesta quarta-feira, nas disputas pela final por equipes do Campeonato Mundial de ginástica artística, em Stuttgart. A brasileira recebeu nota 14,350 e ficou muito longe de obter classificação para a final por aparelhos. Mas para a supervisora de seleções, Eliane Martins, a gaúcha cumpriu seu papel dentro do que era possível.

Daiane foi a última atleta brasileira a viajar para a Alemanha. Até o último momento, ela ficou aguardando liberação do departamento médico, já que, desde os Jogos Pan-americanos do Rio, em julho, tratava de lesões nos tornozelos. Em Stuttgart, ela competiu com proteção nos dois pés e muito longe de seus 100% de potencial.

“A Daiane passou este tempo todo em tratamento e ainda não está recuperada totalmente”, diz Eliane. “Ela fez o que podia para não ter o risco de se lesionar mais e optou por uma série bem mais simples que a que está acostumada”.

Por causa das contusões e do tratamento, Daiane passou parte de agosto sem poder treinar, o que comprometeu sua preparação para o Mundial. “Eu diria que ela está com 60% da condição física normal”, calcula a supervisora, lembrando que mesmo durante o evento, a ginasta manteve a rotina de tratamento fisioterápico.

Apesar de lesionada, Daiane foi a brasileira com melhor desempenho no solo. Ana Cláudia Silva também se apresentou no aparelho e ficou duas posições abaixo, com nota 14,325. Daniele Hypolito foi a 34ª (14,075) e Khiuani Dias, a 43ª com 13,950. Destaque brasileiro no Mundial, Jade Barbosa foi a 54ª (13,725).

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