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Supermoto: Brasília já foi celeiro do esporte e tenta voltar aos tempos áureos

Arquivo Geral

15/08/2014 8h26

Foto: Viola JúniorNão é Motovelocidade, nem kart e nem Motocross. Na verdade, é a junção das duas vertentes em um esporte só. No kartódromo do Guará, motos de pequeno porte costumam usar o local para praticar o chamado Supermoto. 

Em um circuito que mescla dois tipos de ambientes (80% de asfalto e 20% de terra), os pilotos voam pelas lombadas. Ao contrário do motocross, os pilotos não fazem acrobacias devido à velocidade em que a prova é disputada.

Instrutor de Supermoto há um ano, Victor Perrucho tem como principal desafio resgatar a modalidade em Brasília. A cidade já foi eleita a capital do esporte em 2006, quando revelou muitos nomes locais. 

“Queremos fazer um campeonato no ano que vem, e já para o próximo mês vou dar um curso sobre isso. Oito pilotos já me procuraram”, conta.

“Precisamos de obstáculos e um circuito menor. Tentamos competir no autódromo, mas é diferente. Na pista de kart tudo fica melhor”, compara. 

Diferentemente de assistir a uma corrida no autódromo, que permite visualizar apenas parte da passagem dos carros na pista, no kartódromo, é possível assistir a praticamente a prova por completo da arquibancada.

De acordo com Victor, o esporte foi criado para selecionar o melhor e mais rápido piloto entre as modalidades em que se baseiam o conceito da disputa automobílística. 

“Quanto mais rápido, melhor. É tudo muito apressado e se fizermos acrobacias, leva mais tempo. A moto vai do zero aos 170 km/h em segundos”, calcula o campeão brasiliense de 2006.

Patinete motorizado

Victor começou a correr aos 14 anos, mas a paixão pela moto floresceu quando ganhou da mãe uma walk machine – espécie de patinete motorizado – aos nove. 

Depois de muito se aventurar com o veículo, o piloto tomou gosto pelo alto giro do motor e após aprender a dirigir motocicletas, ingressou nas competições de Supermoto e Motovelocidade. No entanto, o jovem piloto esbarrou em um pequno problema, seu pai, que até hoje não apoia muito a ideia.

“Ele (pai de Victor) sempre me mandava e-mails com fotos de acidentes de moto para eu ficar com medo e deixar de praticar. Quando eu via a mensagem, nem abria e já mandava para a lixeira. Hoje ele nem tem mais o que falar. Desistiu”, conta.

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