Tudo levava a crer numa vitória fácil do Molico/Osasco sobre o Brasília/Vôlei e foi isso o que aconteceu. No duelo entre o líder e ainda invicto contra o oitavo e estreante na Superliga, deu a lógica: 3 sets a 0, em pouco mais de uma hora de jogo: 21 x 12, 21 x 14 e 21 x 14.
Ciente da inferioridade técnica, o Brasília/Vôlei tentou igualar o poder do Osasco na base da vontade. Mesmo sem desistir de uma bola sequer, o time candango penou, principalmente, para conter os saques precisos da meio de rede Thaísa. No segundo set, por exemplo, ela chegou a ficar oito pontos seguidos no mesmo fundamento.
“O time do Osasco a gente sabe a máquina que é. Estamos fazendo nosso papel. estamos tentando, lutando”, afirmou a jogadora, ainda em quadra.
De acordo com Érika, os desfalques de Paula Pequeno e, principalmente, da levantadora Camila Adão foram decisivos para a atuação abaixo do esperado. “Uma levantadora hoje no voleibol feminino é a principal jogadora. Quando vai montar um time, é o primeiro jogador (para contratar)”, lamentou – ontem a reserva Flavinha ocupou a posição.
Ontem, as maiores pontuadoras da partida foram a meio de rede Thaísa (Osasco) e a ponteiro Érika (Brasília), ambas com 12 pontos. A melhora da partida, porém, foi Sheilla, escolhida pela comissão ténica do time vencedor.
A tendência é que o time do DF seja reforçado com o retorno da ponteiro Paula Pequeno, que desfalcou o time ontem por conta de uma torção no tornozelo direito. Isso, porém, só será confirmado durante o desenrolar da semana.
O próximo encontro entre Osasco e Brasília ocorre na próxima quinta-feira. Desta vez, as jogadoras do time candango contarão com a torcida a favor. Às 18h30, os clubes se enfrentam no ginásio do Sesi.
Mais jogos
Hoje, mais dois jogos ocorrem pela primeira rodada dos playoffs. Em São Paulo, o Pinheiros recebe o favorito Unilever/Rio de Janeiro, a partir das 19h. O outro confronto do dia também é em solo paulista. O Campinas recebe o São Caetano, às 21h30.
