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Superiores no tênis, argentinos têm sofrido com brasileiros na maioria dos esportes

Arquivo Geral

10/03/2015 8h00

A rivalidade entre Brasil e Argentina ganhou um capítulo no último fim de semana. Em um esporte onde tradicionalmente se tem pouca participação da torcida, tudo foi por água abaixo devido à rivalidade. As musiquinhas provocativas dos hermanos eram constantemente rebatidas pelos brasileiros em Buenos Aires. No fim das contas, vitória da Argentina na Davis. 

O triunfo argentino, porém, pode ser considerado um oásis no deserto dos “hermanos” diante dos brasileiros. Em competições mundo afora entre março de 2014 e março deste ano, a província platina só levou a melhor no Sul-Americano sub-20 de futebol, por 2 x 0. 

Em outras modalidades, o domínio foi brasileiro. No basquete, a Argentina ficou fora da Copa do Mundo feminina. Entre os homens, na fase de oitavas de final, ponto para o time verde e amarelo: 85 x 65. O Brasil ainda colecionou triunfos nos Sul-Americanos sub-15 (masculino e feminino). No futebol adulto, no Superclássico das Américas, em Pequim (CHI), a zaga argentina não parou Diego Tardelli, autor dos gols na vitória por 2 x 0.

Na natação, o domínio brasileiro é ainda mais amplo. No Mundial de Piscina Curta, em Doha (CAT), em 2014, o Brasil sobrou. Foram 24 finais, com dez pódios e sete ouros. A Argentina, por outro lado, sequer teve representantes na disputa.

Bellucci não resiste à pressão

A rivalidade entre Brasil e Argentina em qualquer modalidade teve capítulos também na tarde de ontem, quando Thomaz Bellucci e Federico Delbonis concluíram o confronto que não terminou no domingo por falta de luz natural, após as quase sete horas de partida entre João Souza, o Feijão, e Leonardo Mayer.

O adiamento da partida, de certa forma, beneficiou os donos da casa. Apenas três torcedores brasileiros, incluindo uma criança marcaram presença na quadra montada em Tecnópolis, na grande Buenos Aires. Os outros, provavelmente, já haviam deixado a capital argentina no domingo. Com isso, os argentinos conseguiram empurrar o compatriota Federico Delbonis.

Sem aproveitar as chances que teve, como os dois break-points logo no início do terceiro set, Bellucci não ofereceu maiores resistências para Delbonis, que venceu por 3 x 1 (6/3, 3/6, 6/2 e 7/5), que definiu o confronto em 3 x 2.

A derrota, após estar vencendo por 2 x 1, amplia o jejum do Brasil na Copa Davis. Desde 2001, quando Gustavo Kuerten, o Guga, ainda liderava a equipe, o país não vai além da primeira fase do Grupo Mundial, a elite da competição.

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