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Substituto de Bernardinho realiza sonho, mas divide méritos com comissão

Arquivo Geral

31/10/2011 8h12

Nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, a Seleção masculina de vôlei manteve o costume de terminar com o título, mas desta vez o fez com um time alternativo e sob o comando de Rubinho, auxiliar de Bernardinho na equipe principal. Campeão neste sábado, ele comemorou o feito, mas tratou de dividir os méritos.

“Significa muito. É um momento muito bacana representar o Brasil como técnico. Para todo esportista ou técnico, é sempre um sonho. Fico muito feliz, mas é um trabalho que é do nosso conjunto da comissão da seleção principal. O treinamento dessa equipe foi feito por todos juntos em Saquarema”, declarou.

O treinador da Seleção principal, sempre pilhado e enérgico à beira da quadra durante os jogos, foi substituído por alguém de estilo calmo e parcimonioso. Durante o campeonato disputado no México, ambos mantiveram uma troca de informações constante.

“O formato de trabalho é sempre o mesmo. Em algum momento, sai um técnico para comandar uma equipe em uma necessidade como essa de agora. Mas eu, particularmente, estou muito feliz pelo título e pelo trabalho com os jogadores, até pelo aspecto pessoal, porque trabalhei com vários deles na seleção juvenil”, afirmou.

O auxiliar de Bernardinho valorizou a oportunidade de oferecer experiência internacional aos jogadores menos rodados e previu que alguns dos campeões pan-americanos passarão para a equipe principal no próximo ciclo olímpico, além de destacar o trabalho de base na modalidade.

“Os resultados do vôlei são alcançados há mais de 30 anos com um trabalho muito sistemático e bem feito. Foi investido muito em capacitação técnica, infra-estrutura e apoio para jogos internacionais. No esporte, não se consegue nada de um momento ao outro e a continuidade dos resultados depende do contínuo investimento”, afirmou.

Na final do Pan-americano diante de Cuba, diferente dos últimos dois jogos no campeonato, a Seleção Brasileira não perdeu o primeiro set. Para Rubinho, o fato de conhecer os adversários foi fundamental, assim como a tranquilidade maior da equipe em relação às partidas anteriores.

“Um jogo de semifinal talvez seja mais complexo do que a final. Em alguns momentos, esse time se sentia pressionado a querer fazer os resultados que a outra equipe faz. Isso é natural. O grupo trabalhou o tempo inteiro motivado e mostrou nos treinamentos que queria alcançar esse resultado”, encerrou o comandante.

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