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Splitter pensa em voltar ao Brasil e torce por popularização do basquete

Arquivo Geral

13/09/2011 9h34

Após disputar o Pré-Olímpico de Mar del Plata, Tiago Splitter estuda propostas de alguns clubes e pensa na possibilidade de voltar a jogar no Brasil durante a greve na NBA. Há 10 anos no exterior, o pivô do San Antonio Spurs torce pela popularização do basquete no País.

“Voltar a jogar aqui é uma opção boa para mim e para o basquete do Brasil. Prefiro jogar do que estar parado e sem fazer nada. Se tiver a possibilidade de jogar no Brasil e der tudo certo, por que não?”, indagou o atleta ao desembarcar na noite de segunda-feira, em Guarulhos.

Depois de repatriar Leandrinho, do Toronto Raptors, o Flamengo já apresentou uma proposta a Splitter. Brasília e Pinheiros fizeram o mesmo. Para completar, alguns clubes da Europa também estão interessados em contar com o pivô, que já fez sucesso na Espanha.

“Recebi algumas propostas e quero tomar essa decisão com tranquilidade. Tenho tempo pela frente agora e vou decidir o que fazer”, declarou o jogador. Com um boné da equipe que defende na NBA, ele arrancou risos ao responder qual o time mais próximo de contratá-lo: “os Spurs”.

Em sua primeira temporada na franquia, Splitter jogou menos do que desejava, algo que o prejudicou em Mar del Plata e será levado em conta em uma possível transferência. “Eu poderia ter feito um torneio muito melhor, mas tenho que continuar confiante. Espero continuar jogando como sempre e ajudando o Brasil”, afirmou.

A Seleção disputou uma edição das Olimpíadas pela última vez em Atlanta-1996, quando ainda contava com Oscar. Em baixa nos últimos anos, o basquete perdeu espaço no País, especialmente para o vôlei. Com o retorno aos Jogos a partir de Londres-2012, Splitter espera que a situação melhore.

“O Brasil tem enorme condição de ser uma potência mundial e espero que esse passo ajude no crescimento do basquete. Às vezes querem que o esporte cresça melhorando as coisas no adulto, mas o ideal é evoluir na base, que a criançada comece a jogar, que tenhamos mais escolinhas. Isso vai fazer com que sejamos uma potência”, afirmou.

Para acelerar o fortalecimento do esporte, um desempenho satisfatório em Londres-2012 é essencial, afirma Splitter. “É a vitrine do esporte mundial, todo mundo acompanha e jogar esse torneio bem faz muita diferença. A nova geração precisa de espelhos, de uma Seleção Brasileira, e esperamos fazer isso”, encerrou.

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