Ian Ferraz
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A rua é um dos lugares mais democráticos que existem. Com o direito de ir e vir, e a multiplicidade de povos e culturas, o ambiente promove encontros diários em todo o mundo. Muitas vezes, esse espaço é o único local que atletas amadores encontram para a prática desportiva.
No basquete de rua não é diferente. Uma de suas peculiaridades é possibilitar aos atletas uma liberdade maior em manobras, assistências, enterradas e outros lances que tornam a modalidade interessante. A competitividade, por vezes, fica em segundo plano.
A dimensão da quadra também costuma ser menor, obrigando os jogadores a terem um raciocínio ainda mais rápido.
Dezenas de atletas participam da Pré-Seletiva da Liibra (Liga Brasileira de Basquete de Rua), no Ginásio de Sobradinho, a partir das 10h de amanhã. A equipe vencedora das etapas regionais vai participar do torneio nacional.
Na pressão
Raman Luiz é armador, capitão e técnico do Plan Goiás, atual campeão da etapa regional. Mas ele não liga para o peso do favoritismo. “A pressão será maior. Os adversários vão entrar ligados. A expectativa é grande, mas vamos jogar às escuras. Pois tem o lado ruim de não conhecermos os nossos adversários”, confessa o jogador.
Fã do Boston Celtics e também do UniCeub/BRB, o armador de 30 anos descreve a parte mais emocionante da modalidade: “É mais diversão que basquete. Não dá privilégio para caras mais altos. O que conta mais é o conjunto e a habilidade”, festeja o atleta de 1,78m.
