O brasileiro Bruno Soares, em parceria com o austríaco Alexander Peya, conquistou o título do ATP 250 de Munique na manhã desta segunda-feira ao vencer os irmãos alemães Zverev de virada por 2 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/1 e 10-5). Foi o 11º troféu que Soares e Peya conquistam juntos, além de ser 19º título faturado pelo mineiro. O tenista de Belo Horizonte avaliou que sua dupla demorou para entrar no jogo, mas conseguiu impor seu ritmo.
“Conseguimos jogar bastante bem, apesar de não ter feito um primeiro set ideal. A gente sabia que estava bem. Era questão de encaixar um pouco melhor as bolas e foi o que aconteceu no 2º e no 3º sets. Estou muito feliz de conquistar mais um título,” celebrou o tenista, exaltando o “trabalho duro” para voltar a faturar títulos com Peya após nove meses de jejum. O último título havia sido o Masters 1000 do Canadá, em agosto do ano passado.
“Sempre é bom ganhar e saber que a gente está voltando a jogar o nosso melhor tênis. Isso que é o mais importante. A gente já vinha falando isso, que sabia que estava jogando bem e é questão de tempo, paciência e continuar trabalhando duro”, acrescentou.
O duelo foi iniciado na noite de domingo, mas a organização foi obrigada a interromper as finais de dupla e individual, vencida pelo britânico Andy Murray, por causa da chuva que varreu a região da Baviera. As partidas foram remarcadas para a manhã desta segunda-feira e os torcedores voltaram a marcar presença.
“É um pouco diferente jogar na segunda. O torneio já estava sendo meio desmontado. Mas fizeram um grande trabalho para trazer público. Foi bom. E o mais importante foi estar numa final, independente do dia”, explicou.
Soares e Peya já seguiram para a Espanha, onde disputarão o Masters 1000 de Madri. A estreia será na terça-feira, diante do espanhol Feliciado Lopez e do bielorrusso Max Mirnyi, às 6h (de Brasília). De acordo com o brasileiro, o dueto tinha diversas opções de torneios ATP para disputar, mas escolheu a cidade alemã justamente para aprimorar a preparação para Madri.
“Apesar de sabermos saber que era um torneio mais duro do que Estoril e Istambul, escolhemos Munique por ter altitude e condições mais parecidas com Madri. É importante jogar contra duplas boas e ter a confiança de ganhar dos melhores”, completou.
