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Silvana Lima vence peruana e vai encarar campeã mundial na semi

Arquivo Geral

25/08/2006 0h00

A cearense Silvana Lima vai encarar a hexacampeã mundial Layne Beachley na semifinal do Billabong Girls Pro Itacaré WCT. Nesta sexta-feira, ela derrotou a campeã do WCT 2004, a peruana Sofia Mulanovich, e avançou no torneio.

Silvana conseguiu surfar duas ondas regulares na casa dos 6 pontos – 6,75 e 6,00 – e optou por marcar a peruana, mesma estratégia utilizada pela rival na repescagem do Tahiti. Deu certo, mas o placar foi apertado: 12,75 x 12,35 pontos.

“Usei essa tática porque ela estava engasgada na minha garganta. No Tahiti, falei que não tinha gostado do que ela fez comigo, porque ela estava em primeiro na bateria e ficou me marcando para a australiana (Nicola Atherton) passar em segundo. Não entendi o porquê disso e disse que ia dar o troco no Brasil. Por isso, fiquei esse tempão todo marcando ela”, explicou.

Se for campeã, Silvana pode chegar até a quarta colocação no ranking mundial. Antes disso, ela terá que superar a hexacampeã mundial. “Já estou muito feliz por ter passado pelas quartas-de-final, pois nas duas primeiras etapas eu fiquei nesta fase e essa é a primeira vez que eu chego nas semifinais. Agora, tem a Layne, mas procuro não me importar muito com quem vou entrar na bateria. O que importa dentro d’água é pegar as melhores ondas e não errar”, comentou.

Layne Beachley, número 1 do mundo entre 1998 e 2003, derrotou a sul-africana Heather Clark por 14,15 x 9,40 pontos e prega respeito à brasileira. “Certamente, vou ter uma bateria muito complicada na semifinal, pois a Silvana é muito boa e espero que as condições do mar melhorem para aumentar o nível do surfe apresentado”, desejou a surfista, que pode superar Melanie Redman-Carr na liderança do ranking se for campeã em Itacaré.

A outra semifinal da competição será disputada entre as australianas Jessi Miley-Dyer e Chelsea Georgeson, atual campeã mundial do WCT que quebrou recordes nesta sexta. Na primeira onda boa que surfou, já tirou a maior nota do dia, 8,0. A apresentação seguinte lhe valeu 8,5 pontos. Só que o melhor ainda estava por vir e nas duas últimas arrancou notas 8,60 e 9,65, recorde da competição junto com os 18,25 pontos que totalizou.

“Já tinha surfado boas ondas e nos últimos segundos eu ainda peguei uma direita pequena que parecia ser boa, a parede foi abrindo bem na minha frente e eu fui manobrando o mais forte que eu podia e aí saiu a maior nota do campeonato. Algumas vezes, quando você está mais relaxada, você surfa melhor e estou feliz pelos recordes do campeonato”, disse Chelsea.

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