A eliminação na semifinal da Superliga já ficou no passado para o Molico/Osasco. Em meio à preparação para o Campeonato Mundial de Clubes, a oposto Sheilla descarta favoritismo para o time brasileiro e não acredita em uma cobrança maior depois da perda do título no torneio nacional.
“A pressão é até menor. Nós não entramos na Superliga como favoritas, sempre falavam que éramos a terceira ou quarta força, pois colocavam Rio e Amil à frente. Criamos favoritismo no decorrer, porque conseguimos terminar de forma invicta a parte da classificação, com 28 vitórias. Ninguém imaginava, nem nos meus melhores sonhos. Agora, no Mundial, não entramos como favoritas e a pressão diminui”, afirmou.
O torneio internacional será disputado entre 7 e 11 de maio, em Zurique, na Suíça. Na primeira fase, integrante do grupo B, o Molico/Osasco enfrentará a campeã asiática, Hisamitsu Springs, e a campeã europeia, Dínamo Kazan, que tem como destaque Ekaterina Gamova.
A atleta era uma estrela da seleção russa (deixou as convocações em 2012), que vem rivalizando com o Brasil nos Mundiais e nas Olimpíadas. Mesmo assim, Sheilla minimiza o confronto particular com a adversária.
“Adoram falar disso no Brasil. Desde que foi definido que o time delas e o nosso estaria no Mundial, só falam disso, de Sheilla contra Gamova… É normal, faz parte e vou levar na boa”, comentou a atleta, depois de participação em evento na capital paulista.
A delegação dirigida pelo técnico Luizomar de Moura embarca para o Mundial no domingo. Em 2012, o time de Osasco foi campeão do torneio, inclusive com Sheilla sendo eleita a melhor jogadora do campeonato.
