O velejador Torben Grael pode encerrar na próxima temporada sua carreira. Com a exclusão da classe Star do programa olímpico a partir dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, o brasileiro, que ao lado de Marcelo Ferreira busca uma vaga em Londres-2012, vê o fim de sua trajetória no esporte profissional.
“Estamos ainda tentando uma vaga para 2012 na classe. Já fiz seis Olimpíadas. Se não tiver Star no Rio de Janeiro é hora de pendurar as chuteiras realmente”, lamentou Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas, duas de ouro e duas de bronze na Star, e uma de prata na Soling.
O anúncio da exclusão da Star das Olimpíadas foi feito neste sábado pela Federação Internacional de Vela (Isaf). A Confederação Brasileira de Vela e Motor deve pedir ajuda ao Comitê Olímpico Brasileiro para que a classe seja reintegrada ao programa olímpico no Rio de Janeiro.
“A decisão já era esperada, mas eu tinha alguma esperança. Lamento e considero a posição política e não técnica. O Star não poderia ficar de fora da Olimpíada do Rio de Janeiro”, lamentou Torben.
“Já estamos em uma campanha difícil para classificar a dupla. E sem a Star nos Jogos do Rio, não tem a menor chance de eu fazer campanha olímpica em qualquer outra classe. É o fim da linha”, endossou Marcelo Ferreira, proeiro de Torben desde as Olimpíadas de Atlanta, em 1996.