A falta de tradição dos Estados Unidos na Fórmula 1 não é segredo: é sabido que os norte-americanos preferem modalidades de corrida menos técnicas. A situação pode ficar ainda mais grave com a possibilidade da extinção do Grande Prêmio de Austin.
“É difícil fazer previsões. Eles sabiam exatamente o quanto isso custaria quando o contrato foi assinado. Eles sabiam que teriam que construir uma pista de corrida e qual era o custo de organização de um GP de Fórmula 1. Se não podem pagar, então temos um problema”, comentou Bernie Ecclestone, presidente da F1, ao Auto Motor und Sport.
A versão mais recente do calendário da Fórmula 1 para 2016 tratava a etapa de Austin, no Texas, como uma incógnita. O Grande Prêmio norte-americano até foi incluído na lista, mas veio acompanhado de um asterisco.
A indefinição se deve às autoridades locais: sem grandes investidores em um país que pouco valoriza a Fórmula 1, o governo do Texas eliminou 5 milhões de dólares (quase R$ 20 milhões) do orçamento disponível para a organização anual da prova.