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Sem desculpas, levantador Bruninho reconhece: "Ainda estamos abaixo"

Arquivo Geral

05/06/2014 16h45

Dona de nove títulos da Liga Mundial, um recorde, a Seleção Brasileira perdeu três dos quatro primeiros jogos da atual edição do torneio. Ao falar sobre a fase delicada da equipe nacional, que vive momento de renovação, o levantador Bruninho adota uma postura franca.

“A gente não gosta de usar desculpas. Entramos em qualquer partida para vencer. Perdemos porque ainda estamos abaixo física, técnica e taticamente em relação ao que esperamos e ao que podemos produzir”, afirmou o jogador nesta quinta-feira, em São Paulo.

Nos dois primeiros jogos da Liga Mundial, disputados em Jaraguá do Sul, o Brasil caiu diante da Itália. Em seguida, perdeu uma das duas partidas diante da Polônia, em Maringá. Para o time comandado por Bernardinho, a série de tropeços é algo inesperado.

“O início de trabalho está sendo um pouco difícil. Essas três derrotas em quatro jogos são atípicas para a gente, porque somos acostumados a perder três partidas na temporada inteira. É um momento de dificuldade, mas temos que saber sair dele juntos”, afirmou Bruninho.

Em busca da reabilitação na Liga Mundial, a Seleção Brasileira enfrenta o Irã às 10 horas (de Brasília) de sexta-feira e sábado. A série de ensaios comandada pelo técnico Bernardinho no Ginásio do Ibirapuera, palco dos confrontos, deixa o levantador otimista.

Os treinamentos nessa semana foram ainda mais intensos. Nosso foco e concentração estão muito maiores, porque só assim poderemos reverter a situação. Há oito meses conquistamos a Copa dos Campeões jogando um vôlei de alto nível, contra grandes equipes. Temos que recuperar isso e saber que não esquecemos como se joga da noite para o dia”, disse Bruninho.

As duas partidas a serem disputadas na capital paulista são as últimas da Seleção Brasileira dentro de casa – na sequência, a equipe nacional viaja para enfrentar Itália, Polônia e o próprio Irã longe de seus domínios. Experiente, Bruninho elogiou o próximo rival e pediu a colaboração da torcida.

“Podem pensar que o Irã não tem tradição, mas é a equipe que mais cresceu no vôlei mundial durante os últimos dois anos. Eles têm um saque muito forte, volume de jogo e uma defesa bem composta. Jogar no Brasil é especial. A torcida de São Paulo cobra, mas sempre apoia. É bom para entrarmos ligados”, afirmou.


“ESTAMOS APANHANDO UM POUCO”

Com um elenco renovado, a Seleção Brasileira perdeu três dos primeiros quatro jogos na Liga Mundial. Para Lucão, as surpresas são normais dentro do contexto vivido pela equipe atualmente.

“É um time novo. Talvez seja a maior renovação que já houve de uma só vez na Seleção Brasileira. Estamos apanhando um pouco com os erros, o que é normal para uma equipe montada há pouco tempo”, afirmou.

Otimista, Lucão acredita na força do elenco. “Se cada um fizer o seu melhor, o time vai crescer. Estamos tentando diminuir o número de erros. A Seleção sempre ganhou com a força do grupo e temos que montar isso de novo”, afirmou.

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