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Sem Derly, Tiago nem Canto, seleção brasileira de judô é vice em Pequim

Arquivo Geral

18/11/2007 0h00

A seleção brasileira masculina de judô competiu desfalcada, mas mesmo assim não fez feio no Campeonato Mundial por Equipes, em Pequim. Neste domingo, a equipe não pode contar com dois de seus campeões mundiais, Tiago Camilo e João Derly, contudo terminou com a medalha de prata da competição. Na final, os brasileiros foram superados pela seleção japonesa.

Apenas a equipe masculina disputou a competição, da qual participam apenas seleções convidadas. No sábado, dia das disputas femininas, a China garantiu o ouro, seguida por Cuba, Mongólia e Japão.

O Brasil já viajou para o torneio desfalcado. Com uma lesão no ombro, Derly foi vetado pelo departamento médico e permaneceu no país em tratamento. Tiago foi para a Ásia com a seleção e sua participação estava prevista não apenas para o Mundial, mas também para o evento teste que antecedeu o torneio.

Mas uma virose detectada na quinta-feira fez a comissão técnica optar por poupá-lo para o torneio de domingo, o que acabou não acontecendo por causa de sua condição física. A seleção brasileira ainda teve mais uma baixa. O medalhista olímpico Flávio Canto também não lutou.

Mesmo com as baixas, o Brasil estreou bem no torneio, superando a Rússia por 4 a 3 e depois a China por 3 x 1, e foi para a decisão contra os japoneses. A equipe asiática abriu 2 a 0 com ippons, um de Hiraoka sobre o ligeiro Charles Chibana e outro do meio-leve Masato Ichishiba sobre Leandro Cunha. Mas o leve Pedro Guedes conseguiu recolocar os brasileiros na briga, vencendo seu combate graças a duas punições impostas a Masato Inazawa.

Na seqüência, o meio-médio Victor Penalber acabou superado por Takashi Ono em outro ippon japonês. O médio Hugo Pessanha tratou de diminuir a diferença, batendo o medalhista olímpico (bronze em Atenas-2004), Hiroshi Izumi por waza-ari.

O empate foi assegurado no ippon aplicado pelo campeão mundial Luciano Correa sobre Inimata. Com 3 a 3 no placar, a decisão foi para o combate entre João Gabriel Schilliter e Kensuki Ishii. A luta terminou empatada, mas o Japão faturou ao título graças aos critérios de desempate: o primeiro deles, o número de ippons da equipe.

Os japoneses levaram vantagem em 3 a 1. A China ficou com a medalha de prata seguida pela seleção da Coréia do Sul.

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