O pouco contato com a Stock Car no fim do ano passado foi suficiente para tirar o jovem brasiliense Lucas Foresti da World Series. O piloto, 21, estreou na categoria na penúltima prova da temporada passada, em novembro, e na final, no autódromo de Interlagos.
A convivência mínima com a Stock seduziu o piloto, que costurou novos acordos com patrocinadores e cravou sua participação com a mesma equipe que a desafiou a correr, a Bassani RC3.
Em seu novo desafio, Foresti aposentou o 42 e utilizará o número 12 no carro. “É o meu número da sorte”, conta.
A primeira etapa da temporada começa no próximo domingo, em Interlagos (SP). O pouco tempo de preparação deixa o piloto ansioso para a estreia. “Essa ansiedade aumenta a cada dia, não tem jeito. Mas só vai passar quando começar a correr. Tudo começa agora e está muito corrido”, admite o piloto.
No ano passado, ele não teve um bom desempenho em sua primeira prova na Stock, quando correu no Autódromo Internacional Nelson Piquet. Após uma batida logo na primeira volta, foi obrigado a deixar a prova. “Vou começar sem promessas e sem pressão, quero dar o meu máximo e buscar o melhor resultado. Estou nervoso”, destaca.
A ESCOLHA
Para manter-se na World Series por mais um ano, Lucas precisaria de um orçamento de 1.2 milhão de Euros (cerda de R$ 6,9 milhões), valor não arrecadado.
“Claro que ficar aqui contribuiu muito na minha escolha. Não aguentava mais ficar longe dos familiares. Quero me destacar neste ano e ter carreira aqui no País.”